“Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos”. O existir é um perpétuo mudar, um estar constantemente sendo e não-sendo, um devir perfeito; um constante fluir...

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7 de novembro de 2007

Transito de Plutão e os Trintões

Hoje tive um tempinho para ir investigar mais um pouco o trânsito dos planetas pelos signos... Nova Lis é uma paragem obrigatória para quem sente curiosidade por estes temas. Nem de propósito, deparei-me com este artigo...
Ai trintões...estamos todos tramados? Ou talvez não...acho que estamos é abençoados ;)

Os trintões de hoje [Plutão] Por António Rosa em Nova Lis

Dado o movimento irregular do planeta (agora planeta-anão pela astronomia), a idade em que se produz o conhecido trânsito astrológico de Plutão em quadratura a Plutão, difere muito através das gerações. É um trânsito longuíssimo, que dura entre 3 a 4 anos. As pessoas nascidas por volta de 1950 [é o meu caso] iniciaram este trânsito quando tiveram 39-40 anos. Com a geração nascida em 1960, o início do trânsito foi entre os 36-37 anos. A geração dos nascidos a partir de 1968 já se encontra nos trinta. Podemos dar uma ideia aproximada com esta tabela: Quem nasceu em 1968 – início provável em 2004
Quem nasceu em 1969 – início provável em 2005
Quem nasceu em 1970 – início provável em 2006
Quem nasceu em 1971 – início provável em 2006
Quem nasceu em 1972 – início provável em 2007
Quem nasceu em 1973 – início provável em 2007
Quem nasceu em 1974 – início provável em 2008
Quem nasceu em 1975 – início provável em 2008
É o trânsito dos trintões. É um trânsito complexo, pois nesta fase que estamos a analisar – a década dos actuais trintões –, estas pessoas estão numa época em que, regra geral, vivem com muita intensidade e frescura a sua juventude mais madura. Serem “apanhadas” neste trânsito numa idade ainda tão jovem, pode provocar sérios conflitos às suas vidas, ainda em ascensão. Os anos estudantis e o início da vida profissional já ficaram bem lá para trás. A maioria dos jovens urbanos, sofisticados e com cursos superiores, estão instalados em plena luta pela carreira profissional. Casados e provavelmente com um ou dois filhos, terão comprado a casa possível que lhes agrada e que não é ainda a vivenda dos seus sonhos. Estão a tentar lá chegar. Trabalham para isso. Já possuirão bons carros, mas não os “daquela” marca que desejam e, frequentam os lugares mais na moda. Restaurantes, bares, discotecas, lojas, muitas roupas e acessórios, fatos e gravatas caros, cabeleireiros, institutos de beleza viagens, spa’s, infantários dos miúdos… cartões de crédito para a frente. No meio de todo este “legítimo” e padronizado consumo, muitos e muitos trintões, vendem a alma. É a luta competitiva e feroz pela carreira. O livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu é esquadrinhado até à exaustão para aplicarem a sabedoria antiga ao mundo dos negócios e das careiras profissionais. Dependendo das grandes ou médias empresas onde estão a trabalhar, essa competitividade é enorme, desgastante, terrível. Querem a todo o custo triunfar, fazer carreira, chegarem ao topo, terem poder. E este trânsito de Plutão, entre outras coisas, fomenta imenso esta atitude guerreira. Quando chega a perda séria… vai tudo ao tapete. Esta é uma época que deixam de lado certas coisas que já não são essenciais e produz-se o surgimento de outras que são fundamentais para o desenvolvimento ou ressurgimento de energias que estavam latentes e inactivas. No entanto, estas mudanças costumam ser dramáticas. Poderá pôr em questão tudo e todos, podendo nalguns casos chegar mesmo à necessidade de destruir o que existe com a ideia de reconstrução, de ressurgimento, de renascimento das coisas e dos factos. Tem necessidade de se libertar de todo o tipo de opressões, de tutelas, de influências, através de um processo violento, podendo terminar com essas situações dum modo agressivo e autoritário. Pode haver a tentação de dominar os outros através de processos secretos, ocultos, manipulando as vontades através de manobras psicológicas ou quaisquer outras usadas com poucos ou nenhuns escrúpulos, tornando as outras pessoas dependentes de si, manipuláveis e manobrando forças punitivas contra quem se rebelar ou não estiver totalmente de acordo consigo. Podem reaparecer problemas que a pessoa considerava superadas, mas que, na verdade, estavam a actuar no subconsciente. Podem surgir mudanças no ambiente habitual em que a pessoa se movimenta, que não sejam do seu agrado. Questões dramáticas de vida ou morte podem aparecer ou, então, muitas coisas podem desaparecer porque deixaram de ser úteis e necessárias. Podem ocorrer a dissolução de relações (amorosas, amistosas ou profissionais) por já não cumprirem o objectivo da cooperação. Tudo aquilo que impede o crescimento para o futuro é uma barreira. Tudo o que já está gasto, em decadência e não serve para desenvolver uma consciência mais elevada, é eliminado mediante algum acontecimento de tipo eruptivo. E é, também, quando o ser humano pode confundir estas questões e, em vez de desenvolver uma consciência mais elevada, tenta elevar forçadamente o seu estatuto social e profissional. Pelo lado mais positivo, espiritualizante e do desenvolvimento da consciência, também existe a possibilidade de que se despertem novas capacidades ou possibilidades que até agora estiveram adormecidas ou latentes. É o momento para saber aproveitá-las. As circunstâncias ou acontecimentos que agora rodeiam a sua vida servem como descargas que acendem este despertar. As mudanças acontecerão naquelas áreas de vida associadas às duas casas afectadas pela quadratura de Plutão. A casa por onde este planeta transita e a casa natal onde Plutão está situado. Reforçando a ideia: esta posição astrológica é característica de mudanças radicais, de alterações do comportamento social, psicológico e espiritual, desencadeadas por instintos, por forças psicológicas inconscientes e subconscientes, eventualmente de natureza agressiva, que normalmente se traduzem numa recusa a qualquer coisa, ou a de alguém, numa revolta contra a sociedade em geral, contra os grupos com quem contacta, contra a política e organização social e contra todas as regras da sociedade.

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