“Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos”. O existir é um perpétuo mudar, um estar constantemente sendo e não-sendo, um devir perfeito; um constante fluir...

Se gosta seja amigo :) Namasté!

28 de agosto de 2009

Não...mas NÃO mesmo ;)


Ao comentar este texto do Antonio José Rosa no seu Blog Cova do urso, saiu-me este texto que aqui deixo ficar...
Esqueci-me apenas de dizer-te António...Não, mas NÃO mesmo ;)
Quem ainda não leu recomendo que leiam primeiro o artigo dele para que se entenda a minha resposta. Estamos a falar de política, as próximas eleições e a oposição, partidos politicos, que temos...

Oposição? Qual oposição? Só para rir...ainda não vi/ouvi nenhum dos partidos da oposição a apresentar soluções, criticas construtivas, alternativas, novas visões...e para mim oposição é isso mesmo. Não basta dizer que não concordamos, que está mal feito, que podia ser melhor...onde está a oposição estruturada em visões válidas? Onde anda a politica ao serviço do bem comum, dos cidadãos e cidadãs, ao serviço do desenvolvimento sólido e equilibrado das múltiplas estruturas que sustentam a nossa sociedade? ... A democracia começa em cada um de nós. O civismo começa em cada um de nós. O respeito, a consideração, a ética, a mudança...começa em cada um de nós individualmente...depois propaga-se, espalha-se, contagia :) Não podemos continuar á espera que os políticos, partidos e governos façam a papinha toda por nós. Eles são espelho de nós, daquilo que nós somos... da sociedade que diariamente nós construimos com as nossas opções, cedências, acções, desejos, anseios, submissões e desistências... Já está na hora de acordar, de assumir responsabilidades e assumir o poder que cada um de nós tem. É fácil criticar a política e os políticos...mas será que podemos exigir a estes seres aquilo que nós mesmos não somos capazes de fazer no nosso dia a dia? Porque será que Portugal está a passar por esta situação? Porque será que temos os políticos que temos?
Quantos de nós defendem a verdade a todo o custo? Quantos de nós são éticos e puramente desinteressados nas suas acções diariamente? Quantos de nós compactuam com injustiças, com situações dolorosas, com crueldade? Quantos de nós preferem ficar em frente á TV quando o nosso tempo é precioso para outros (família, animais, solidariedade social, etc?)
Não é nada fácil olhar-mo-nos ao espelho...
Eu continuo a acreditar que é possível. Eu continuo a acreditar no poder que cada ser humano tem, e no que tem de bom...Acredito na politica, na politica verdadeira, não na farsa que todos nós ajudámos a criar.
Eu vou votar. Votar é um direito. É um direito conquistado com lágrimas, suor e sangue pelos nossos antepassados, quem sabe por alguns de nós também? Votar é um dever cívico...é uma das formas de participação activa. Votar é também uma arma...no dia em que os votos em branco forem a larga, esmagadora maioria, talvez uma mensagem bem clara passe...
Neste momento, receio por Portugal...
Peço desde já desculpa se o meu comentário ferir a susceptibilidade de alguém, não é essa a minha intenção.
Entendam que em cada palavra minha há um profundo amor por este país, por todos nós e pelo planeta.

24 de agosto de 2009

Parabéns ERIDANIS! 2 anos :)


No dia 24 de Agosto de 2007, ás 17h21m, nascia o Blog ERIDANIS.
Sol em Virgem e Ascendente Capricórnio...o resto ainda não tive tempo para descortinar :)

O nome deste Blog deriva da Constelação de Eridanus...não era de todo o nome que eu pensava escolher, mas quando "tropecei" nesta constelação soube instintivamente que era este o nome a dar e acreditei que mais cedo ou mais tarde entenderia a razão. Era um nome estranho, mas para mim tinha o som reconfortante dos meus sonhos.
Obrigada a todos os que possibilitam, ajudam, contribuem, partilham, observam, esta minha caminhada!


Este texto veio parar-me ás mãos já este ano...pode ser encontrado no Almanaque Pagão Mandrágora (Zéfiro) e Eridanis confirmou-se ser efectivamente o único nome possível...


Olhando para o espaço celeste entre Leste e Sul, de 21 de Dezembro a 20 de Março, tem-se o mapa de constelações visíveis mais importantes do Inverno: Canis Major, Oríon, Eridanus e as Plêiades.
Eridanus é uma das mais longas constelações do céu. Tão longa que fazia dizer Eratostenos que ele era o único que corria de Sul para Norte, lembrando a lenda gnóstica do baptismo de Jesus quando as águas do Jordão fluíram em direcção oposta de regresso ás origens. Este é por isso o Rio da Memória onde Phaeton, o auriga do Sol, caiu pagando a sua ousadia por uma espécie de auto-sacrifício, mergulhando como o Anjo Shamiaza no fundo da memória de Eridanus para sempre. Os povos antigos viam Eridanus envolver todas as terras do mundo conhecido, numa época em que a clarividência natural ainda estava disponível à humanidade e se sentia cercada pelas forças do Céu e do Éter Infinito trazendo o pneuma da antiga memória. De certa forma, estamos envolvidos por este rio de memória e não o vemos. No Inverno, em contraste a tudo que parece estar a mineralizar e morrer, emerge a Memória da Terra anterior a esta terra, a Antiga Hiperbória. Então ela pode ser de novo resgatada atravessando o Eridanus na companhia de Oríon e seu Cão. Quem faz esta viagem iniciática sai deste mundo obsoleto dos homens e perde-se para sempre no mistério do Além e do Inominável.




Factos cientificos:
A constelação de Eridanus (Rio Eridano) é uma constelação bastante extensa (é a sexta maior constelação). O Rio Eridano "começa" perto da estrela Rigel (constelação de Orion) e termina em alfa-Eri. Faz fronteira com as constelações de Orion , Taurus , Cetus, Fornax , Phoenix , Tucana, Hydrus, Horologium, Caelum e Lepus. Para um observador localizado no Hemisfério Norte Eridanus pode identificar-se a partir de constelações facilmente identificáveis como por exemplo Orion, Lepus e Taurus.

Achernar (alfa-Eri) é, com uma magnitude aparente de 0.5, a estrela mais brilhante da constelação de Eridanus e a oitava estrela mais brilhante do céu nocturno. Esta estrela da sequência principal com 6 a 8 massas solares dista cerca de 144 anos luz do Sol. Tem a particularidade de ser a estrela menos esférica estudada até a data. De facto, Achernar roda tão rápido que o seu diâmetro equatorial é cerca de 50% superior ao seu diâmetro polar.

beta-Eri, também conhecida por Cursa ou Dhalim, é uma estrela gigante situada na extremidade norte da constelação de Eridanus. Esta estrela tem magnitude aparente 2.8e dista cerca de 90 anos luz do Sol. É apontada como um possível membro do hipotético superenxame de Sírius do qual fazem também parte estrelas como Sírius (alfa-CMa), Menkalinan (beta-Aur), Gemma (alfa-CrB), Al Sharasif (beta-Crt) e beta-Ser.

Sadira (epsilon-Eri) é uma estrela da sequência principal e de classe espectral K2. Situa-se a apenas 10.5 anos luz do Sol sendo, portanto, uma das estrelas mais próximas. É muito estudada, não só devido à sua proximidade mas também pelo facto de apresentar algumas semelhanças com o nosso Sol (massa próxima de 0.85 massas Solares, raio aprox. 0.84 raios solares e luminosidade de 0.28 vezes a luminosidade do Sol). Roda sobre si própria a cada 12 dias, ou seja, ao dobro da velocidade de rotação do Sol.

Em 1988 foi detectado em torno desta estrela um disco de poeira a uma distância comparável à da cintura de Kuiper no caso do Sol mas com uma massa cerca de 1000 vezes superior. A cintura de poeiras é interrompida acerca de 35 Unidades Astronómicas (UA) do centro o que pode querer dizer que o sistema formou planetas nessa região. Até a data forma detectados dois potenciais planetas: epsilon-Eri-b (com uma órbita de raio 3.39UA e um período de 2500 dias) e epsilon-Eri-c (com uma órbita de raio 40UA e um período de 280 anos)

Keid (omicron2-Eri ou 40 Eri) é um sistema estelar triplo a cerca de 16 anos luz de distância. A componente primária do sistema, 40 Eri A, é uma estrela da sequência principal com uma tonalidade vermelho-laranja e de classe espectral K1, facilmente visível a olho nu. 40 Eri B é uma anã branca (a primeira a ser descoberta) de magnitude aparente 9 (tipo espectral DA4). 40 Eri C é uma anã vermelha de magnitude aparente 11 e classe espectral M4.5.

NGC 1291 é uma galáxia espiral barrada situada a uma distância de 33 milhões de anos luz. Trata-se de uma galáxia notável pela sua barra interior pouco vulgar bem como pela sua estrutura exterior em forma de anel . Com uma magnitude aparente de 8.5 é o objecto de céu profundo mais brilhante da constelação de Eridanus. No entanto em pequenos telescópios deve apresentar-se apenas como uma pequena mancha.

Visibilidade da Madeira - A constelação de Eridanus chega a estar completamente acima do horizonte do ponto de vista de um observador localizado na Região Autónoma da Madeira. No entanto, a parte mais setentrional da constelação, fica sempre muito próxima da linha do horizonte pelo que na realidade apenas a secção central e meridional da constelação é verdadeiramente acessível para observação astronómica. A estrela beta-Eri sobe acima dos 50º, ao passo que, por exemplo, iota-Eri, sobe apenas até aos 17º e alfa-Eri, situada no limite Sul da constelação, praticamente não passa da linha do horizonte.

14 de agosto de 2009

KWAN YIN


OM MANI PADME HUM OM MANI PADME HUM OM MANI PADME HUM

Com infinita humildade e gratidão, eu invoco-te Mestra Ascensa Kwan Yin, que Te revelaste como minha Guia do momento actual, para que eu aprenda como equilibrar o meu carma e cumprir os planos divinos com serviço amoroso à vida e a aplicação da chama violeta pela ciência da Palavra falada.

Tu, que vieste na comitiva do meu Guia e Mestre Ascenso SANAT KUMARA, ajuda-me neste momento da minha vida, para que as minhas acções sejam as correctas e perfeitamente alinhadas com a ordem do Universo. Ajuda-me a ajudar e a perdoar. Ajuda-me a não julgar e a servir com humildade. Ajuda-me a transmutar a dor e centrar-me no desapego. Ajuda-me a crescer e a realizar na Terra o Plano Divino, pois Eu Sou, Eu Sou Eu Sou.

OM MANI PADME HUM OM MANI PADME HUM OM MANI PADME HUM


MESTRA KWAN YIN (original Aqui)

A Salvadora Compassiva
Kwan Yin é a Salvadora Compassiva do Leste. Por todo o Oriente altares dedicados a esta Mãe da Misericórdia podem ser achados em templos, casas e grutas nos caminhos. Orações à Presença dela e à sua Chama estão incessantemente nos lábios dos devotos à medida que buscam orientação e socorro em todas as áreas da vida.
Muito presente na cultura oriental, Kwan Yin tem despertado interesse em seu caminho e ensinamento entre um número crescente de devotos ocidentais, que reconhecem a poderosa presença da "Deusa da Misericórdia", junto com a da Virgem Maria, como iluminadora e intercessora da Sétima Era de Aquário.
A longa história de devoção a Kwan Yin mostra-nos o caráter e o exemplo desta Portadora de Luz que não somente dedicou sua vida a seus amigos, mas sempre assumiu o papel de intercessora e redentora. Durante séculos, Kwan Yin simbolizou o grande ideal do Budismo Mahayana em seu papel de bodhisattva (chinês p'u-sa), literalmente, "um ser de bodhi, ou iluminação", destinado a se tornar um Buda, mas que renunciou ao êxtase do nirvana, como um voto para salvar todas as crianças de Deus.
O nome Kwan Shih Yin, como é freqüentemente chamada, significa literalmente "aquela que considera, vigia e ouve as lamentações do mundo". Segundo a lenda, Kwan Yin estava para entrar no céu, porém parou no limiar ao ouvir os gritos do mundo.
Existe ainda muito debate acadêmico relativo à origem da devoção à bodhisattva feminina Kwan Yin. Ela é considerada a forma feminina de Avalokitesvara, bodhisattva da misericórdia do Budismo indiano, cuja adoração foi introduzida na China no terceiro século.
Estudiosos acreditam que o monge budista e tradutor Kumarajiva foi o primeiro a se referir à forma feminina de Kwan Yin, em sua tradução chinesa do Sutra do Lótus, em 406 A.C.. Dos trinta e três aparecimentos do bodhisattva mencionados em sua tradução, sete são femininos. (Devotos chineses e budistas japoneses desde então associaram o número trinta e três a Kwan Yin.)
Embora Kwan Yin tenha sido retratada como um homem até o século X, com a introdução do Budismo Tântrico na China no século oitavo, durante a dinastia T'ang, a imagem da celestial bodhisattva como uma bela deusa vestida de branco era predominante e o culto devocional a ela cresceu em popularidade. No século nono havia uma estátua de Kwan Yin em cada monastério budista da China.
Apesar da controvérsia acerca das origens de Kwan Yin como um ser feminino, a representação de um bodhisattva, ora como deus, ora como deusa, não é inconsistente com a doutrina budista. As escrituras explicam que um bodhisattva tem o poder de encarnar em qualquer forma - macho, fêmea, criança e até animal - dependendo da espécie de ser que ele procura salvar. Como relata o Sutra do Lótus, a bodhisattva Kuan Shih Yin, "pelo recurso de uma variedade de formas, viaja pelo mundo, conclamando os seres à salvação". *
Pela lenda do século XII , do santo budista Miao Shan, a princesa chinesa que viveu em aproximadamente 700 A.C. e que se acredita tenha sido Kwan Yin, reforça a imagem da bodhisattva feminina. Durante o século XII monges budistas estabeleceram-se em P'u-t'o Shan – a ilha-montanha sagrada no Arquipélago de Chusan, ao largo da costa de Chekiang, onde se acredita tenha Miao Shan vivido por nove anos, curando e salvando marinheiros de naufrágios - e a devoção a Kwan Yin espalhou-se ao longo do norte da China.
Essa ilha pitoresca tornou-se o centro principal de adoração à Salvadora misericordiosa; multidões de peregrinos viajavam dos mais remotos cantos da China e até mesmo da Manchúria, Mongólia e Tibet para assistir ali às cerimônias religiosas. Houve época em que havia mais de cem templos na ilha e mais de mil monges. As tradições narram inúmeras aparições e milagres de Kwan Yin na ilha, sendo relatado que ela aparecia aos fiéis em uma certa gruta local.
Na seita "Terra Pura" do Budismo, Kwan Yin faz parte de uma tríade governante que é representada freqüentemente em templos e é um tema popular na arte budista. Nessas pinturas o Buda da Luz Ilimitada – Amitabha (chinês A-mi-t'o Fo e japonês Amida) está no centro; à sua direita está o Bodhisattva da força ou poder, Mahasthamaprapta ,e à sua esquerda está Kwan Yin, personificando a misericórdia infinita.
Na teologia budista, Kwan Yin é às vezes representada como comandante do "barco da salvação", guiando almas ao paraíso oriental de Amitabha ou Terra Pura - a terra do êxtase onde almas podem renascer para receber instruções contínuas no sentido de alcançar a iluminação e a perfeição. A jornada à Terra Pura é freqüentemente representada em xilogravuras mostrando barcos cheios de seguidores de Amitabha, sob o comando de Kwan Yin.

Amitabha, uma figura muito amada por budistas que desejam renascer em seu paraíso oriental e libertar-se da "roda do renascimento", é tido, num sentido espiritual ou místico, como o pai de Kwan Yin. Lendas da escola Mahayana relatam que Avalokitesvara nasceu de um raio de luz branca emitido pelo olho direito de Amitabha, quando mergulhado em êxtase.
Assim, Avalokitesvara, ou Kwan Yin, é considerada como o "reflexo" de Amitabha - uma encarnação posterior de "maha karuna" (grande misericórdia), a qualidade que Amitabha personifica em seu mais elevado sentido. Muitas figuras de Kwan Yin podem ser identificadas pela presença de uma pequena imagem de Amitabha em sua coroa. Acredita-se que a misericordiosa redentora Kwan Yin expressa a compaixão de Amitabha de uma forma mais direta e pessoal, e que as preces a ela dirigidas são atendidas mais rapidamente .
A iconografia de Kwan Yin a descreve de muitas formas, cada uma revelando um aspecto único de sua misericordiosa presença. Como a sublime Deusa da Misericórdia, cuja beleza, graça e compaixão vieram a representar o ideal de feminilidade do Oriente, ela é retratada freqüentemente como uma mulher esbelta em um esvoaçante manto branco, carregando em sua mão esquerda um lótus branco, símbolo de pureza. Está enfeitada com ornamentos simbolizando suas realizações como bodhisattva, ou é mostrada sem ornamentos, como um sinal de sua grande virtude. A figura de Kwan Yin é retratada freqüentemente como "doadora de crianças" que são encontradas em casas e templos. Um grande véu branco cobre sua forma inteira e ela pode estar sentada em um lótus. Freqüentemente ela é representada com uma criança em seus braços, próxima a seus pés, ou sobre seus joelhos, ou, ainda, com várias crianças ao seu redor. Neste papel, a ela se referem como "a honrada de branco vestida". Às vezes estão à sua direita e à sua esquerda dois auxiliares, Shan-ts'ai Tung-tsi, o "homem jovem de capacidades excelentes", e Lung-wang Nu, a "filha do Dragão-rei".

Kwan Yin também é conhecida como a bodhisattva protetora de P'u-t'o Shan , senhora do Mar do Sul e protetora dos pescadores. Como tal, ela é mostrada cruzando o mar sentada ou em pé sobre um lótus ou com seus pés na cabeça de um dragão.
Como Avalokitesvara, ela também é descrita com mil braços e números variados de olhos, mãos e cabeças, às vezes com um olho na palma de cada mão, e é chamada "bodhisattva de mil braços, de mil olhos". Nessa forma ela representa a mãe onipresente, olhando simultaneamente em todas as direções, sentindo as aflições da humanidade e estendendo seus muitos braços para as aliviar com expressões infinitas de sua misericórdia.
Os símbolos característicos associados a Kwan Yin são um galho de salgueiro, com o qual ela esparge o néctar divino da vida; um vaso precioso, simbolizando o néctar da compaixão e da sabedoria, traços do bodhisattva; uma pomba representando a fecundidade; um livro ou um pergaminho de orações que ela segura em sua mão, simbolizando o dharma (ensinamentos) do Buda ou o sutra (texto budista) o qual Miao Shan, dizia-se, recitava constantemente; e um rosário adornando seu pescoço, através do qual ela clamava aos Budas por socorro.
Imagens de Avalokitesvara freqüentemente mostram-na segurando um rosário; descrições de seu nascimento afirmam ter ela nascido com um rosário cristalino branco em sua mão direita e uma flor branca de lótus na esquerda. É ensinado que as contas do rosário representam todos os seres vivos e o manuseio delas simboliza que Avalokitesvara os está conduzindo para fora de seu estado de miséria e da roda de repetidos renascimentos para o nirvana.
Atualmente Kwan Yin é reverenciada por taoístas e também pelos budistas Mahayana - especialmente em Taiwan, Japão e Coréia, e novamente em sua pátria, a China, onde a prática do Budismo havia sido suprimida durante a Revolução Cultural comunista (1966-69). Ela é a protetora das mulheres, dos marinheiros, dos comerciantes, dos artesãos e daqueles que se encontram sob perseguição criminal, e é invocada particularmente por aqueles que desejam progênie. Amada como a figura da Mãe e mediadora divina que está muito próxima dos negócios diários de seu devotos, o papel de Kwan Yin como madona budista tem sido comparado ao de Maria, a mãe de Jesus, no Ocidente.
Há uma confiança implícita na graça salvadora e poderes curadores de Kwan Yin. Muitos acreditam que até mesmo a mera invocação de seu nome a traz imediatamente ao lugar do chamado. Um dos mais famosos textos associados à bodhisattva, o antigo Sutra do Lótus, cujo vigésimo quinto capítulo, dedicado a Kwan Yin, e conhecido como o "Sutra de Kwan Yin" descreve treze casos de desastres iminentes - de naufrágios a incêndios, prisões, ladrões, demônios, venenos fatais e aflições cármicas - nas quais o devoto é salvo quando se entrega ao poder de Kwan Yin. O texto é recitado muitas vezes, diariamente, por aqueles que desejam receber os benefícios prometidos. Os devotos invocam o poder e a misericordiosa intercessão da Bodhisattva com o mantra OM MANI PADME HUM - "salve a jóia no lótus", ou, como também tem sido traduzido, "salve Avalokitesvara, que é a jóia no coração do lótus no coração dos devotos". Através do Tibete e Ladakh, budistas têm inscrito OM MANI PADME HUM em pedras lisas de oração, chamadas "pedras mani", como ofertas votivas a Avalokitesvara. Milhares dessas pedras têm sido usadas para construir muretas-mani que ladeiam as estradas que dão ingresso a aldeias e monastérios.
Acredita-se que Kwan Yin freqüentemente aparece no céu ou nas ondas para salvar aqueles que a invocam quando em perigo. Histórias pessoais podem ser ouvidas em Taiwan, por exemplo, de pessoas que a viram durante a Segunda Guerra Mundial aparecendo no céu como uma jovem, agarrando as bombas e cobrindo-as com as suas vestes brancas para que não explodissem.
Assim , altares dedicados à Deusa da Misericórdia são encontrados em todos os lugares - lojas, restaurantes, até mesmo em para-lamas ou painéis de carros. Nas casas ela é venerada com o tradicional "pai pai", um ritual de oração que usa incenso, e também com o uso de quadros de oração – folhas de papel com fotos de Kwan Yin, flores de lótus ou pagodes e guarnecidas com centenas de pequenos círculos. Com cada série de orações recitadas ou sutras lidos, em uma novena para um parente, amigo, ou em causa própria, outro círculo é completado. O quadro tem sido descrito como um "Navio de Salvação" por meio do qual almas que partiram são salvas dos perigos do inferno e aquelas sinceras são transportadas com segurança ao céu de Amitabha. Juntamente com os cultos elaborados com litanias e orações, a devoção a Kwan Yin está expressa na literatura popular em poemas e hinos de louvor.
Os seguidores devotos de Kwan Yin podem freqüentar templos locais e podem fazer peregrinações a templos maiores em ocasiões importantes ou quando sofrem com um problema especial. Os três festivais anuais realizados em sua honra acontecem no dia dezenove do segundo mês (celebrado como o seu aniversário), do sexto mês, e do nono mês do calendário lunar chinês.


Na tradição da Grande Fraternidade Branca Kwan Yin é conhecida como a Mestra Ascensionada que carrega a função e o título de "Deusa da Misericórdia" porque ela personifica as qualidades divinas da lei da misericórdia, compaixão e perdão. Ela passou por numerosas encarnações antes de sua ascensão há milhares de anos e aceitou o voto de bodhisattva para ensinar aos filhos de Deus não ascensionados como equilibrar seus carmas e cumprir seus planos divinos com serviço amoroso à vida e a aplicação da chama violeta pela ciência da Palavra falada.
Kwan Yin é originária do planeta Vênus e chegou à Terra juntamente com a comitiva de Sanat Kumara há 16 milhões de anos, quando este tomava posse como Senhor do Mundo, na regência da Terra. Como Mestra de Saint Germain , ela o acompanhou e inspirou em suas inúmeras missões na Terra, com a intenção de ajudar a humanidade em sua elevação.Kwan Yin precedeu o Mestre Ascensionado Saint Germain como Chohan (Senhor) do Sétimo Raio de Liberdade, Transmutação, Misericórdia e Justiça e ela é uma de sete Mestres Ascensionados que atuam no Conselho Cármico, um conselho de justiça que é o mediador do karma das evoluções de Terra - dispensando oportunidade, misericórdia e os verdadeiros íntegros julgamentos de Deus a cada corrente de vida na Terra. Ela é a hierarca do Templo etérico da Misericórdia situado sobre Pequim, na China onde ela mantém o foco de luz da Mãe Divina em favor dos filhos da antiga terra da China, as almas da humanidade, e os filhos e filhas de Deus.

Sugerimos o livro "A DEUSA DA COMPAIXÃO E DO AMOR - O culto místico de Kwan Yin" de John Blofeld


1 de agosto de 2009

Jabamiah



Calendário e Regência
Fisica : Março 06 a Março 10
Emocional : Janeiro 06, Março 18, Maio 31, Agosto 14, Outubro 27
Intelectual : Todos os dias das 23:00 às 23:19
Residencia : Yesod Especificação : Netzach
Arcanjo: Gabriel
Raio: 7º Raio ou Chama Violeta - Misericórdia, Transmutação, Liberdade e Magia Ritual

Qualidades Positivas
Alquimia
Transformar o negativo em positivo
Cura
Regeneração, revitalização, reestablecimento da harmonia
Transformação, transmutação espiritual
Controlo dos instintos
Guia os primeiros passos dos mosrtos no outro lado
Transforma a sociedade pelas suas ideias inovadoras

Qualidades Negativas
Bloqueios, retenção
Tendencia para se vitimizar
Problemas de obesidade, alcool, drogas
Falta de compreensão do certo e errado
Ateismo, descrença
Conflictos, confrontação
Medo da mudança e da Morte
Reacções excessivas
Rigidez
Incapacidade de traçar metas

“No princípio Deus criou o Céu e a Terra. Ele é como a árvore junto da água corrente. Dá um fruto no tempo devido e suas folhas nunca murcham. Tudo o que ele faz é bem sucedido”

“Oh JABAMIAH, criador de todas as coisas, faz de mim o receptáculo vivo e consciente de Teu Verbo. Que eu esteja pleno de Tua presença, de modo que, quando o Mundo me chamar à ação, será Tua Força que agirá. Restitui em mim tudo o que não estiver conforme a tua Lei Divina. Protege-me da vaidade de pensar que minhas obras são para mim, quando na verdade Te pertencem. Coloca diante de mim as pessoas apropriadas, para, nelas, fazer frutificar a Tua Semente."

Este anjo dá forças a quem deseja superar os aspectos negativos; governa os fenômenos da natureza, restabelece a harmonia no trabalho e no lar. Concede poderes criativos, ajuda nos assuntos filosóficos actua na purificação da humanidade. Sempre pronto a dar mais uma chance, este gênio torna você tolerante em relação aos erros alheios. O que é um grande passo no caminho da sabedoria.

Invocação Pessoal
Meu Anjo Jabamiah, eu invoco a Tua presença em mim com toda a gratidão, entrega e amor do meu ser. Tu que és, Eu sou também. Ajuda-me a trilhar o nosso caminho aqui na Terra assim como o trilhamos para além dela no seio do Universo, na Unidade indivisivel de Tudo o que É. Permite-me recordar sempre que nunca estive, nunca estou e nunca estarei só, que a Eternidade do Universo está em mim como eu estou nEle, pois somos Um só com Tudo o que Existe. Assim seja! Om Om Om Om Om Om

Sanat Kumara




Grande Guru da semente do Cristo em todo o cosmo; Hierarca de Vênus; Ancião dos Dias, citado em Daniel 7:9, 13, 22. Sanat Kumara (do sânscrito, significando "sempre jovem") é um dos Sete Santos Kumaras, Há muito tempo, veio para a Terra quando ela se encontrava em seu momento mais negro, quando toda luz se apagara em suas evoluções, pois não havia um único indivíduo no planeta que adorasse a Presença de Deus. Sanat Kumara e o grupo de 144 mil almas de Luz que o acompanhou ofereceram-se como voluntários para manter a chama da Vida, em benefício dos povos da Terra. Fizeram este voto, até que os filhos de Deus respondessem ao amor de Deus e mais uma vez se dedicassem a servir sua poderosa Presença do EU SOU. O retiro de Sanat Kumara, Shamballa, foi estabelecido em uma ilha no Mar de Gobi, hoje deserto de Gobi.

O primeiro a responder à sua chama foi Gautama Buda, seguido do Senhor Maitreya e de Jesus.

Sanat Kumara é venerado no hinduísmo como um dos quatro ou sete filhos de Brahma. São retratados como jovens que permaneceram eternamente puros. Ele é considerado um dos mais antigos progenitores da humanidade. Sanat Kumara revelou sua identidade quádrupla como protetor do Cristo Cósmico nos quatro quadrantes da Matéria e nos seus próprios Portadores de Luz como :

Kãrttikeya, deus da guerra e comandante em-chefe do exército de deuses. Dizem as lendas que Kãrttikeya nasceu para exterminar o demônio Tãraka, que simboliza a mente inferior, ou ignorância.

2) Kumãra,"o jovem santo".

3) Skanda, filho de Shiva.

4) Guha, "gruta"; assim chamado porque vive na gruta do coração.

Sanat Kumara ocupou o cargo de Senhor do Mundo até seu discípulo Gautama Buda alcançar mestria suficiente para ocupar esse cargo. Em 1 de janeiro de 1956, Gautama Buda foi coroado Senhor do Mundo e Sanat Kumara, como Senhor Regente do Mundo, retornou a Vênus e à sua chama gêmea, a Mestra Ascensa Vênus. Ali, em outra dimensão da oitava 'física/etérica' juntamente com os outros santos Kumaras, o Poderoso Vitória e suas legiões, muitos Mestres Ascensos e Portadores de Luz de Vênus - ele continua a prestar serviço com a Grande Fraternidade Branca, em benefício do planeta Terra. Em 25 de maio de 1975, a Mestra Ascensa Vênus anunciou que "permaneceria algum tempo na Terra", a fim de consagrar novamente os fogos da mãe, enquanto Sanat Kumara mantém a chama em Vênus.

Gautama Buda ocupa o cargo de Senhor do Mundo (citado como "Deus da Terra" em Ap 11:4), sucedendo recentemente a Sanat Kumara, que manteve o cargo por dezenas de milhares de anos. O seu cargo é o mais elevado na hierarquia espiritual do planeta no entanto, o Senhor Gautama é na verdade o mais humilde dentre os Mestres Ascensos. A níveis interiores, ele mantém a chama trina, a centelha divina, para aquelas correntes de vida que perderam o contato direto com sua Presença do EU SOU e que criaram tanto carma negativo que tomaram-se incapazes de magnetizar Luz suficiente da Divindade, para manter a encarnação física de suas almas na terra. Através de um fio de luz muito fino que interliga seu coração aos corações de todos os filhos de Deus, o Senhor Gautama alimenta a chama tremeluzente da Vida, que deveria arder no altar de cada coração com uma amplitude maior de amor, sabedoria e poder, estimulada pela consciência do Cristo em cada um.

Gautama Buda recebeu o manto de Senhor do Mundo, conferido por Sanat Kumara, hierarca do planeta Vênus, que manteve a posição de Senhor do Mundo desde as horas negras da história da Terra. Conhecido como o Ancião de Dias, Sanat Kumara ofereceu-se como voluntário para vir à Terra há milhares de anos, quando conselhos cósmicos haviam decretado a dissolução do planeta. Tamanho era o distanciamento da humanidade da lei cósmica que os Senhores Solares haviam determinado que nenhuma outra oportunidade seria concedida à humanidade, que havia ignorado e esquecido obstinadamente a Chama de Deus em seus corações. A exigência da Lei para que a Terra fosse salva era que alguém qualificado como o "Cordeiro" encarnado estivesse presente na oitava física para manter o equilíbrio e a chama trina da Vida em benefício de cada alma viva. Sanat Kumara ofereceu-se para desempenhar esta missão.

Sanat Kumara contou a história de como devotos venusianos ofereceram-se como voluntários para acompanhá-lo e encamar entre a humanidade, para ajudá-lo a manter a chama: "A alegria da oportunidade misturou-se à tristeza provocada pela sensação da separação. Eu havia optado por um exílio voluntário em uma estrela sombria. E conquanto ela estivesse destinada a ser a Estrela da Liberdade, todos sabiam que para mim aquilo seria como uma longa noite escura da alma. Então, subitamente, dos vales e montanhas surgiu um grande número de meus filhos. Eram as almas dos cento e quarenta e quatro mil aproximando-se do nosso palácio de luz. Formaram uma espiral cada vez mais próxima de doze companhias entoando o cântico da liberdade, do amor e da vitória. (... ) Observando da varanda, Vênus e eu, vimos a décima terceira companhia vestida de branco. Era o clero real da Ordem de Melquizedeque. (... ) Quando todos se reuniram, anéis e anéis e anéis envolvendo nosso lar, e após o término do hino de louvor e adoração a mim, seu porta-voz postou-se diante da varanda dirigindo-se a nós em nome da grande multidão. Era a alma daquele que vocês conhecem e amam hoje como o Senhor do Mundo, Gautama Buda. E ele disse-nos: Ó Ancião de Dias, ouvimos falar da graça que Deus te concedeu neste dia e de teu compromisso de manter a chama da Vida até que algumas evoluções na Terra possam ser aceleradas e mais uma vez renovem os seus votos para serem portadores da chama. ó Ancião de Dias, tu és o nosso Guru, nossa própria vida, nosso Deus. Não te abandonaremos sem conforto. Nós iremos contigo."

Assim, eles vieram para a Terra com Sanat Kumara e legiões de anjos, precedidos por outra comitiva de Portadores de Luz que preparou o caminho e estabeleceu o retiro de Shamballa - a Cidade Branca - em uma ilha do mar de Gobi (hoje o deserto de Gobi). Ali, Sanat Kumara ancorou o foco da chama trina, estabelecendo o fio inicial de contato com todos os habitantes da Terra, estendendo raios de luz de seu coração para o deles. E ali os voluntários de Vênus encamaram em véus densos da carne, para acompanhar as evoluções da Terra até a vitória de sua promessa. O primeiro dentre os Portadores da Luz não-ascensos da oitava física a responder ao chamado do Senhor do Mundo foi, compreensivelmente, Gautama e junto a ele estava Maitreya. Ambos trilharam a senda do Bodhisattva até o estado de Buda, Gautwna concluindo a corrida em 'primeiro lugar' e Maitreya em 'segundo'. Assim, os dois se tornaram os primeiros discípulos de Sanat Kumara; o primeiro acabou sucedendo-o no cargo de Senhor do Mundo, e o outro tomou-se o Cristo Cósmico e Buda Planetário.

No momento da transferência do manto de Senhor do Mundo, em 1 de janeiro de 1956, Gautama Buda assumiu a responsabilidade de sustentar a linha da vida das evoluções da terra através da chama de seu próprio coração, e Sanat Kumara, como Senhor Regente do Mundo, retomou à sua estrela, Vênus, onde mantém intensa atividade de envolvimento com o serviço da Grande Fratemidade Branca no planeta Terra. O cargo anterior de Gautama, de Cristo Cósmico e Buda Planetário, foi ocupado pelo Senhor Maitreya. Na mesma cerimônia, ocorrida no Retiro do Royal Teton, o cargo de Instrutor mundial, anteriormente ocupado por Maitreya, foi passado ao Senhor Jesus e a seu querido amigo e discípulo São Francisco (Kuthumi). O Senhor Lanto assumiu o cargo de Chohan do Segundo Raio em julho de 1958, anteriormente ocupado por Kuthurni, e a bem amada Nada assumiu o cargo de Chohan do Sexto Raio, anteriormente ocupado por Jesus, durante a era de Peixes, da qual ele foi também o hierarca. Saint Germain, com Pórcia, assumiu a liderança de Aquário no dia 1 de maio de 1954. Enquanto Maitreya representa o Cristo Cósmico e o Buda Planetário, Jesus detém o cargo de Cristo pessoal, grande exemplo do Santo Cristo Pessoal em cada um.

Sintonia Saint German

...Obrigada Mestre!

Borboleta e Serpente

Mas antes de ir, aqui ficam os significados dos meus actuais animais de poder...que acompanham o meu Corvo.

A Borboleta significa Auto-transformação, clareza mental, novas etapas, liberdade, renascimento. A borboleta representa os ciclos da vida, movimento e mudança. Elas possuem um período curto de vida. Elas nos preparam para mudanças e progressos. Quando você se sente estagnado e incapaz de se mover, a evolução entre em cena e lhe dá a força necessária para iniciar as mudanças. O medo é normalmente o maior obstáculo para as mudanças.
A borboleta sai da segurança de seu casulo para se deparar com um novo mundo em sua nova forma confiando em suas asas frágeis em um vôo ainda desconhecido.
Insatisfações com sua vida, com relacionamentos e crises forçam a tomar atitudes e promover mudanças radicais. A borboleta incorpora a mensagem para você se preparar para as mudanças antes que elas caiam sobre você, sem aviso. Lembre-se que em todo fim há um novo começo.
A Serpente Transmutação, cura, regeneração, sabedoria, psiquismo, sensualidade. Desde os tempos mais remotos, a serpente desempenha um papel fundamental em todas as culturas. Associada, antes de tudo, à fonte original da vida, guardam em si grandes paradoxos, podendo significar a luz ou as trevas, o bem ou o mal, a sabedoria ou a paixão cega, a vida ou a morte.
Entre os símbolos primordiais, a serpente é aquele que mais fortemente encerra toda uma complexidade de arquétipos. Presente em todas as culturas, sua imagem mitológica assume sempre um papel fundamental, associada que está, antes de tudo, à essência primordial da natureza, à fonte original de vida, ao princípio organizador do caos, anterior à própria Criação.
A serpente é aquela que ergue a vida e cria a realidade, é o poder criativo, transmutador e nos faz conhecer valores profundos do ser. Para os Guarani, é o eixo por onde se ergue o ser humano, a coluna vertebral. Na sua base está o poder gerador de vida da Grande Mãe. Uma das figuras mais intrigantes do simbolismo alquímico, presente milenarmente em diversas culturas, é a da cobra (ou dragão) que morde o próprio rabo e opera, num movimento circular e contínuo todo o processo dinâmico e transformador da vida.