“Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos”. O existir é um perpétuo mudar, um estar constantemente sendo e não-sendo, um devir perfeito; um constante fluir...

Se gosta seja amigo :) Namasté!

29 de julho de 2009

Ascenção - Uriel




Repasso aqui a mensagem publicada no Portal De Luz
Mensagem do Uriel Canalizada por Jennifer Hoffman em 26 de julho de 2009.

É que hoje saiu-me exactamente a carta do Arcanjo Uriel... e dado que ultimamente a Ascenção tem sido uma temática muito focada, aqui fica...porque não há coincidências :)

Aceitar o papel de criadores na terceira dimensão foi uma tarefa difícil para vocês, à medida que utilizaram a polaridade para reforçar os aspectos negativos da sua experiência, a ilusão da separação e a impotência, que eram as opções entre muitas que vocês poderiam se utilizar para definir sua jornada. A densidade das energias da Terra oferece-lhes uma oportunidade de criar a partir do espírito, para moldá-las na personificação da sua Fonte divina. Vocês dirigem essas energias e enquanto manifestam níveis superiores de criação com elas, concebem novas dimensões e permitem que a ascensão aconteça.Seu trabalho na Terra é criar e levar a terceira dimensão através do seu ciclo criativo. Enquanto se tornam parceiros da Fonte nesse processo, vocês são aqueles que são capazes de trabalhar com as energias terrenas; esta é a dimensão humana e vocês possuem a autoridade e o domínio sobre elas. Quanto mais se concentrarem nos aspectos criativos das suas energias e estabelecerem a intenção de criar as suas realidades, a transformação da polaridade e a sua ascensão, mais estarão permitindo que a ascensão ocorra, visto que isso se produzirá mediante os seus esforços.A ascensão não está restrita à Terra e à terceira dimensão. Todo o seu sistema solar, a galáxia e o Universo estão ascendendo neste momento. Seu papel neste processo é manter a energia fluindo, para deslocá-la através deste ciclo e lembrar-se do seu poder nesse processo. Vocês não estão limitados em qualquer aspecto do seu poder como co criadores e são responsáveis pela sua ascensão. Vocês não são passageiros nesse processo; estão na linha de frente dessa mudança, e enquanto houver transmissões de energia, mudanças e downloads que os auxiliem, eles são possíveis por causa do trabalho que vocês fizeram em preparação para isso.O ciclo da criação é um processo contínuo de transformação e ascensão em que vocês participaram durante muitas existências. Esta época marca o fim de um ciclo para a Terra e para a humanidade. Trabalhem com a sua energia criativa continuamente à medida que estão criando a ascensão, enquanto passam através dela. Vocês não podem esperar pelo Universo, pelos anjos ou pelos seus guias para agir, eles estão apoiando-os e à criação que vocês estão possibilitando. A criação para se vocês pararem de criar e avança à medida que vocês prosseguem em seus esforços. Então, criem a ascensão e lembrem-se de que vocês estão no controle desse processo. Estejam conscientes do seu poder e do papel importante que estão desempenhando ao criar o Céu na Terra e permitir que a ascensão aconteça neste momento.
Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com/ – em 27 de julho de 2009 visite os sites da tradutora: www.adavai.wordpress.com/ - http://web.me.com/adavai
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28 de julho de 2009

Despertar


Este texto surgiu como comentário ao tema lançado no Dezmistificando
A ressalva que lá coloquei aplica-se aqui também :) Esta é a minha posição, foi aquilo que aprendi até este momento com a minha experiência de vida, pelo que a sua validade é relativa, até para mim.
Obrigada Shin, por estas tertúlias fantásticas!
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O verdadeiro Despertar é para dentro e não para fora...só mergulhando bem fundo naquilo que somos, encontrando a nossa luz interior e fazendo a conexão com o nosso Eu Superior, a centelha divina que brilha no nosso amâgo, podemos então olhar para fora e ver o mundo que nos cerca mais claramente. E ver-mo-nos a nós mesmos e aos outros. Esta é a viagem da nossa vida, a viagem do auto-conhecimento, uma viagem em que não é o destino que interessa verdadeiramente mas sim o caminho e o que cada passo nos traz de novo. Crescemos fisicamente num mundo que nos rodeia de imposições, de conceitos de certo e errado, de limitações, que nos cerceia a vontade e tenta "domesticar" iludindo-nos com uma liberdade falsa...na verdade é uma prisão consentida e até necessária...ou não existiria :) Vamos crescendo e vamos limitando-nos em conformidade com o que nos rodeia...chamamos-lhe adaptação, conseções, whatever... mas o travo amargo que nos fica na boca e escondemos com um sorriso está lá...e por norma regressa e atinge-nos quando menos esperamos. Ao fazermos as coisas pelos outros, ao cedermos o que somos a tudo o que nos rodeia exteriormente, enredamos-nos numa teia de amarras e correntes que nos aprisionam a um drama constante de expectativas, desilusões, dor, perda, revolta, raiva, tristeza...uma construção para onde somos dirigidos pelo nosso Ego, não é?
Pensamos que somos nós próprios...mas seremos mesmo? Se nos despirmos das capas sobrepostas que fomos construindo ao longo das nossas experiências e outras que a sociedade nos foi oferecendo e nós aceitando, restará o quê? Será que aquilo que pensamos que somos realmente resistirá a uma análise profunda, imparcial, fria, e acertiva? E o que será que vamos encontrar? Nós mesmos...no fundo aquilo que as pessoas mais anseiam por conseguir e em simultaneo mais temem.
Não é facil. Despertar implica enfrentar os nossos fantasmas, reconhecer os nossos monstros, olhar-mo-nos despidos de tudo a não ser aquilo que realmente somos, sem subterfugios, sem desculpas. Porque todos nós somos Luz, todos nós temos o nosso lado negro. E só trazendo a escuridão á superficie ela pode ser integrada na Luz e então ser Luz também.
E então podemos finalmente abrir os olhos, e exercer o nosso livre-arbítrio...podemos então escolher entre sermos actores principais no drama, ou afastar-mo-nos e assumirmos a postura de espectadores. O Desapego, a Humildade, o Perdão, a Força, a Compreensão, a Compaixão... a Mestria - só então poderão ser realmente exercidos...lê-se muito, procuramos incansavelmente, trilhamos várias linhas, vários caminhos, mas só efectuando esta inversão, só arriscando este derradeiro mergulho no desconhecido que somos nós mesmos, podemos então integrar os verdadeiros significados e aplicá-los naturalmente no nosso dia-a-dia...trata-se de despertar a nossa verdadeira natureza.
Essa confiança é a confiança inabalável em nós mesmos e na nossa missão - quer saibamos qual é ou não - que provém do conhecimento que não estamos sós nem nuca estaremos sós. Ao reconhecermos que somos verdadeiras extensões de Deus/ Universo/Pai/Mãe, aceitamos a responsabilidade e a dádiva de estarmos vivos, de desempenharmos aqui e agora o nosso papel, aceitamos que fazemos o melhor que podemos e sabemos em cada momento. A diferença, a grande diferença é a consciência. Só em consciência desperta podemos ser realmente livres e apreender ao máximo as aprendizagens que nos são oferecidas para ajudar o nosso crescimento.
Despertar é olharmos o Universo no brilho dos olhos de todos os seres que existem, é reconhecermos o divino em cada um e em nós, é maravilharmo-nos com o ar que respiramos e que nos liga energeticamente a todos os seres animados e inanimados...
Despertar é estar vivo conscientemente...é Amar incondicionalmente. A nós. Aos outros. Ao Universo.

Turid Rugaas - Comunicação Canina



Turid Rugaas. Norueguesa. Treinadora canina. Observadora atenta, dedicada e sagaz. Hoje acordei a pensar nela. A imagem dela materializou-se á minha frente com uma nitidez assombrosa...Passados todos estes anos. E por isso decidi escrever sobre este tema...e sobre ela.
Há cerca de 5 anos estive num seminário sobre comportamento canino, numa vertente muito especial. Tive então o prazer de conhecer a Turid Rugaas pessoalmente. Uma mulher simples, aberta, com uma presença e autoridade exercidas sem agressividade...uma energia forte e positiva...
Nessa altura eu estava completamente envolvida no mundo canino da competição, treinando Agility e RCI. O meu companheiro da altura tinha uma escola de treino canino onde aprendi muito daquilo que sei hoje sobre treino, comportamento canino e cães em geral. Uma das minhas paixões.
Recordo-me que adorei a postura da Turid, uma postura que reflecte um conhecimento profundo sobre o comportamento canino e o respeito absoluto por aquilo que um animal é.
Contudo, esta postura não se quadunava com as exigências da competição. No mundo da competição os cães são habitualmente condicionados para obterem os melhores resultados, e aquilo que deveria ser divertimento é muitas vezes apenas um show off de egos. Falo por mim, pois também já lá estive. O cão é restringido, tal como um atleta de alta competição...com a diferença que ninguém perguntou ao cão se era isso que ele queria fazer. Por trás de muitos destes animais há elevados investimentos dos seus proprietários, e grandes expectativas.
Há cães e cães. Há cães que adoram trabalhar e competir. Esses são muito fáceis de conduzir pois possuem geneticamente todas as caracteristicas necessárias a um bom atleta canino, destacando a vontade de agradar e colaborar com o condutor, a elevada estamina e resistência, a alegria em executar tarefas fisicas, a rapidez de associação de imagens-sons-acção, etc. Tenho a honra de ter uma cadela assim, a Shiva. Ainda hoje ela delira se formos treinar. Irradia alegria e força e transforma-se ao entrar num campo de treino...
Mas há muitos cães que para chegarem lá têm que passar horas presos no canil e só sair para treinar, por exemplo. A filha da Shiva era assim. Esta técnica serve para lhes aumentar o nivel de ansiedade que depois é gerida no treino de forma a elevar a prestação do cão. Outros trabalham pela comida, sendo a comida o factor recompensa. Há muitas técnicas para elevar a estamina de um cão.
Correcto? Incorrecto? Depende da nossa posição no momento. Sei que quem o faz também gosta dos seus cães, e a verdade é que eu adorava os meus cães e fiz o mesmo. Não se impõe um julgamento pois a linha que separa o certo do errado é traçada por cada um de nós tendo em conta todas as variáveis pessoais, logo, é algo muito ambiguo e frágil. É facil cair na tentação da generalização. Como já estive nos dois opostos, hoje consigo posicionar-me de uma forma imparcial, e consigo perceber que nos dois opostos existe amor pelos cães, embora as suas manifestaçãoes sejam diferentes, e é o Amor que interessa, mesmo que tudo o resto nos pareça errado. Cada um tem o seu processo, o seu tempo, a sua aprendizagem.
Mas hoje, longe da competição e com mais uns aninhos de aprendizagem, crescimento e maturação , as palavras e postura da Turid atingiram-me como se o tal seminário tivesse sido ontem. É um trabalho que vale a pena divulgar pela beleza e luz que contem. E o mundo precisa de Luz e desta energia :)
A Turid, após anos de observação e estudo de campo, registou os sinais de calma que os cães transmitem em diversas situações, e como eles se comunicam corporalmente com os outros cães e com os seres humanos. Ao entendermos a sua linguagem corporal, muitos "problemas" podem ser resolvidos com facilidade, desde que haja vontade e dedicação do dono.
Aconselho vivamente a leitura dos seus livros (ver no site dela), a todos os que aceitaram a responsabilidade de partilhar as suas vidas com um ser canino...essa aprendizagem vai certamente lançar uma nova luz sobre as relações inter-espécies, mas também sobre as relações humanas ;)
Podem saber mais sobre ela no seu site e aqui podem ler uma entrevista muito elucidativa.

"Turid Rugaas é uma treinadora de renome internacional e escritora que, dedicou a sua vida aos cães, ao seu comportamento e ao seu bem-estar.
Esta treinadora Norueguesa trabalhou com cães ao longo de vários anos e estudou a linguagem corporal e os sinais dos cães por mais de uma década. Após um projecto em que Turid e um colega observaram os cães cuidadosamente, registando os seus comportamentos em vídeo e em fotografia, tornou-se conhecida mundialmente pelo seu trabalho relativo ao comportamento e sinais de calma nos cães.
Actualmente, Turid Rugaas é uma das especialistas mundiais em comportamento animal.
No livro, reconhecido pela crítica, On Talking Terms with Dogs: Calming Signals , (Falando com a linguagem dos cães: Os sinais de calma), ela partilha connosco as suas perspectivas acerca do fascinante mundo da comunicação entre cães, bem como entre cães e os seus donos.
Vive e trabalha na Noruega, onde é proprietária e dirige uma escola de cães, Hagen Hundeskole. Sendo uma oradora popular, tem passado a sua maior parte do tempo fora da Noruega, discursando e apresentando programas em conferências, seminários e workshops."

14 de julho de 2009

Ser Vegetariano...


Este ano está a ser um ano de grandes adequações e ajustes do meu corpo fisico ao caminho escolhido.
Um desses ajustes aconteceu de forma gradual e natural.
Deixei de consumir carne e peixe.
Porquê? Esta é a pergunta que mais me fazem quando digo que sou vegetariana.
Tenho reflectido sobre esta questão que a mim se afigurou como algo absolutamente natural...não foi de todo programado, planeado ou pensado exaustivamente.
Um dia pensei apenas, porque não? Alterei a minha dispensa, li tudo o que encontrei sobre o tema, recolhi receitas.
Passados 3 meses, o balanço é muito positivo...sinto-me muito bem. Deixei de ter problemas intestinais e digestivos e mantenho niveis de energia elevados (faço desporto diariamente). Sinto-me feliz comigo mesma e com a minha opção.
Por vezes apetece-me comer carne ou peixe? Sim, é verdade! Mas quando surge essa vontade, normalmente instigada por algum odor apetitoso, automaticamente penso na carga energética desse animal, e noutras coisas que não vou referir...
Não imponho a minha opção a ninguém, e cozinho carne e peixe para o C. e para a minha pequena fada sempre que necessário, sem qualquer problema.
Os meus pais ficaram a ganhar pois a comida que sobra do fim de semana vai direitinha para eles, e eu até cozinho muito bem!
Se vou jantar ou almoçar fora a algum sitio sem opções vegetarianas, há sempre as sopas e saladas :)
Se alguém me convida, eu explico que sou vegetariana e levo a minha comida. Prezumo que se me convidam é pelo prazer da minha companhia e não por aquilo que vou comer lol.
Mas esta minha opção de vida já me trouxe alguns pequenos dissabores...vejo-me constantemente confrontada com uma certa curiosidade agressiva de algumas pessoas para as quais ser-se vegetariano parece uma ofensa pessoal...muita Luz, muita Paz e muita paciência ;) Ser vegetariano ou Omnivoro ou Frutivoro ou Crudivoro é como ser outra coisa qualquer. São opções. cada um é livre de escolher a que melhor se lhe adapta.

Nas minhas pesquisas encontrei estas razões para uma pessoa se tornar vegetariana. Valem o que valem e não têm que ser válidas para todos. Mas respondem ás questões que mais vezes surgem quando se fala deste tema, pelo que achei interessante deixá-las aqui.
Também já decidi que com pessoas mais descrentes ou agressivas vou optar por dizer simplesmente que desenvolvi uma intolerância alimentar e que não consigo processar a proteína animal. Assim não há confronto nem desgaste.
Se eu disser a essas pessoas que para mim se tornou insuportável pensar que os animais que morrem para nos alimentar morrem sozinhos, em pânico e terror, em profunda depressão e com muita dor; que a sua criação, transporte e abate são crueis e desumanos...que os animais sofrem dor e medo como nós, passam as últimas horas das suas vidas trancados num camião, encerrados com centenas de outros animais, igualmente apavorados, e depois são empurrados para um corredor da morte... e toda esta carga energética é consumida por nós...Bem, estão a ver a imagem, não é? Já me chamam de maluca sem mais esta acha para a fogueira...

Aos que não me entendem neste aspecto, aconselho a leitura do texto que se encontra aqui , é muito forte...mas leiam por favor... vale a pena.

Seja qual for a opção alimentar ou de estilo de vida, sejam felizes com ela. Isso é o que interessa ;)


A questão da exploração da Terra

- A Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO) estima que cerca de 840 milhões de pessoas – cerca de 4% da população mundial - se encontrem em estado de subnutrição e que uma média diária de cerca de 25 000 pessoas morra de causas relacionadas com a nutrição. Neste contexto, dadas as previsões de um crescimento populacional mundial de 6 biliões para 9 biliões até ao ano 2050, urge questionar o modo como nós, humanos, nos poderemos alimentar no século XXI.
Uma das principais limitações na produção de alimento relaciona-se com a disponibilidade de terra agrícola viável. Saliente-se que presentemente o problema não consiste na escassez de alimentos, uma vez que dispomos de produção alimentar suficiente para satisfazer as necessidades nutricionais de uma população global de 8 a 10 biliões de pessoas, mas na sua difícil acessibilidade. As razões que explicam tal facto prendem-se, não raras vezes, com situações de pobreza ou de guerra. Não obstante, o estilo de vida ocidental, e a sua dieta alimentar em particular, podem, em grande medida, contribuir para privar as populações mais carenciadas de alimentos a nível mundial.
A produção mundial de gado excede anualmente os 21 biliões de animais, sendo essa população animal três vezes e meia superior à população humana.
A criação de gado implica a utilização de mais de 2/3 de terra agrícola e de 1/3 de área total de terra, o que apresenta aparentemente justificável pelo facto de consumindo os alimentos que os humanos não conseguem digerir e processando-os em carne, leite ou ovos, os animais de criação nos fornecerem uma fonte alimentação necessária.
Contudo, na realidade, o gado está a ser constantemente alimentado com grãos e cereais que podem ser directamente consumidos por humanos ou que são cultivados em terra passível de ser usada para o cultivo de outros alimentos.
Se atentarmos aos dados apresentados pela Vegan Society, constatamos que, em 1900, apenas 10% dos cereais cultivados a nível mundial eram destinados a consumo animal; em 1950, eram já cerca de 20%; e em finais da década de 90, os números rondavam os 45%. Actualmente, estima-se que cerca de 60% do cereal norte-americano seja destinado à alimentação de gado.
Acrescente-se o facto de a produção de carne e outros produtos diários constituir um uso notoriamente insuficiente de energia. Todos os animais utilizam a energia que obtém dos alimentos para se movimentarem, manterem a temperatura corporal e desempenharem outras funções diárias. Todavia, só uma percentagem da energia obtida pelos animais de criação através do consumo de alimentos vegetais é depois convertida em carne e produtos diários.
A este respeito, num recente estudo, o Professor Vaclav Smil da Universidade de Manitoba, no Canadá, calculou que os bovinos de criação convertem apenas 2,5% da energia que consumem em alimentos para consumo humano.
Esta eficiência pode ser igualmente mensurável em termos da terra requerida por caloria de alimento obtido. Quando Gerbens-Leenes et al. examinaram o uso da terra para cultivo na Holanda, descobriram que, por oposição aos vegetais, a carne necessitava da maior quantidade de terra por kg.

Com base nestes dados, para responder às necessidades de uma dieta vegana variada seriam necessários cerca de 700 m2 de terra. Substituir 1/3 das calorias desta dieta por leite e ovos iria duplicar a quantidade de terra necessária. Em termos comparativos com uma dieta vegana variada, uma típica dieta omnívora europeia requeriria 5 vezes mais terra.
A maior parte da terra desperdiçada no cultivo de alimento para a criação de gado situa-se nos países ditos em via de desenvolvimento, onde a comida mais escasseia. A Europa, por exemplo, importa 70% da sua proteína para alimentação de gado. Esta situação contribui para o desenvolvimento da má nutrição a nível mundial ao impelir as populações empobrecidas a lucrarem com o cultivo de produtos destinados à alimentação animal, em vez de cultivarem produtos para a sua própria alimentação.
Acrescente-se ainda o facto de a monocultura intensiva conduzir à deterioração dos solos em termos de valor nutricional e, desta forma, permitir que populações economicamente vulneráveis se afastem dos ditos sistemas de agricultura sustentável.
A nível mundial, a criação de gado implica a utilização de cerca de 3,4 biliões de hectares de terra para cultivo, dado que grande parte da criação de gado mundial é ainda efectuada em pastagens. Os defensores da agricultura animal advogam que a maioria da terra para pasto é inadequada para o cultivo de cereais destinados à alimentação do Homem, acrescentando que, ao se converter erva e outras plantas indigestíveis para os humanos, em energia e proteína para o seu consumo, a criação de gado providencia uma mais-valia para os nossos recursos alimentares.
Na realidade, a terra actualmente utilizada para a criação de gado é, quase na sua totalidade, indicada para o cultivo de árvores. Utilizá-la antes para este cultivo permitira não só um uso eficiente da terra e a obtenção produtos vegetais, como traria igualmente muitos benefícios ambientais.
Em suma, enquanto 840 milhões de pessoas não possuem alimentos suficientes, continua-se a desperdiçar 2/3 de terra agrícola para obter apenas uma pequena fracção do seu potencial valor calórico. Parece assim claro que não possuímos terra suficiente para alimentar toda a gente com base numa dieta carnívora.
Parafraseando D. T. Avery, director do Centre for Global Food Issues, “o mundo terá de criar cinco biliões de veganos nas próximas décadas, ou triplicar o output da sua quinta global sem utilizar mais terra.” Assim sendo, perante a evidência do pleno crescimento da população mundial e da redução de terra agrícola viável, urge encontrar formas sustentáveis para a utilização dos nossos recursos naturais.


A questão da Saúde



- Nos últimos anos, extensivos estudos médicos têm provado que os Ocidentais seguem uma dieta com quantidade excessiva de açúcares, proteínas, gorduras saturadas, colesterol, pesticidas e com poucas fibras. Este tipo de dieta está a originar elevados custos médicos.
Se atentarmos na piramide alimentar, a carne e peixe são uma porção minima...
A maioria das pessoas que segue uma alimentação omnívora consome várias vezes mais proteínas do que as que são necessárias. Essa proteína extra não só é um desperdício como causa doenças desnecessárias. O consumo exagerado de produtos animais na dieta ocidental é responsável, em parte ou na totalidade, pelo alto índice de morte causadas pelas seguintes doenças: ataque cardíaco, artrite, cancro da mama, cancro da próstata, cancro do cólon, osteoporose, diabetes, asma, pedra nos rins, impotência e obesidade.

Os vegetarianos são, por regra, mais saudáveis, como comprovam vários estudos (
da American Dietetic Association and Dietitians of Canada ou do PCRM - Phisicians Committee for Responsible Medicine, por exemplo).Com uma alimentação isenta de produtos animais é possível obter todos os nutrientes (talvez à excepção da B12 - como podem ler aqui ) necessários ao bom funcionamento do organismo. A chave de uma alimentação vegetariana está, pois, na variedade e em saber combinar os alimentos.Os vegetarianos escolhem uma dieta menos poluída com toxinas e, também, em venenos como o mercúrio, que polui as águas do mar e dos rios. Nenhum vegetariano precisa de preocupar-se com a loucura das vacas, a febre aftosa, as hormonas das galinhas ou o colesterol da carne de porco ou da pele dos frangos. Os peixes, que até há bem pouco eram considerados uma alternativa mais saudável do que a carne, também não escapam às agressões ambientais. Pior ainda é que estes não têm um sistema de eliminação capaz de expelir as toxinas que ingerem nas águas poluídas em que vivem. Portanto, quem come peixe está inevitavelmente também a ingerir toxinas.Doenças cardíacasUma das maiores vantagens que se pode ter ao diminuir o consumo de produtos de origem animal é a redução do risco de cardíacas. As doenças do coração são uma das principais causas de morte nos países que mantêm um consumo alto de produtos de origem animal. Só os Estados Unidos gastam anualmente cerca de 100 biliões de dólares no tratamento de doenças cardíacas. E a cada 45 segundos, nesse mesmo país, ocorrem mortes devido a ataques cardíacos.É principalmente nas carnes magras que mais se encontra colesterol (que, consequentemente, aumenta o risco de doenças coronárias), embora possa parecer razoável o contrário. Os legumes, os grãos, os vegetais e as frutas são alimentos totalmente isentos de colesterol (este é exclusivamente de origem animal, e não está presente em nenhum produto exclusivamente vegetal).Alguns números sobre a média de risco de morte por ataque cardíaco:- Em homens americanos que consomem carne é de 50%.- Em homens americanos que não comem carnes é de 15%.- Em homens americanos que não consomem carne, ovos ou produtos lácteos é de 4%.CancroO risco de contrair muitas das formas de cancro pode ser reduzido com a diminuição do consumo de produtos que contêm alta quantidade de gorduras animais.Em Inglaterra, onde os vegetarianos já têm desconto no seguro de vida, o Journal of National Medicine (principal órgão técnico-informativo britânico sobre saúde) publicou um estudo que prova que os vegetarianos têm menos 40% de probabilidades de desenvolver cancro ou doenças cardíacas, se comparados aos que comem carne. O grupo de pesquisadores comparou 6115 vegetarianos com 5015 carnívoros, ao longo de 12 anos. O objectivo era constatar se a dieta vegetariana é capaz de reduzir o risco de morte prematura. Depois de incluírem variantes como tabaco, grau de obesidade e classe social, os pesquisadores concluíram que a dieta à base de verduras reduziu efectivamente o risco de cancro e de doenças cardíacas.Por exemplo:- Aumenta-se o risco do cancro da mama em mais 2,8 sempre que se comerem ovos e produtos lácteos uma vez por semana.- Aumenta mais 3,2 vezes o risco de ter cancro da mama sempre que se comer manteiga e queijo 2 a 4 vezes por semana.- Aumenta em 3 a 8 vezes mais o risco de ter cancro da mama a mulher que come carne pelo menos uma vez por semana.- Aumenta mais 3,6 vezes o risco de ter cancro dos ovários a mulher que consome 3 ou mais ovos durante a semana.- Aumenta em 3 vezes mais o risco de cancro na próstata o homem que consome carne, ovos e produtos lácteos.

A questão financeira pessoal e global

- Embora a crença generalizada possa ser do contrário, ser vegetariano pode permitir poupar dinheiro! Existem muitos tipos de vegetais, cereais, frutas, nozes e uma enorme variedade de outros produtos disponíveis no mercado. Bem equilibrados dão facilmente um bom substituto de carne ou peixe a um preço mais baixo.
Por exemplo, meio quilo de soja custa menos de 2 euros e dá para cerca de 8 doses individuais.
Como o próprio nome indica, vegetarianismo = vegetais, a base essencial de uma alimentação vegetariana são os legumes, as frutas e os cereais, ou seja, tipos de alimentos que são encontrados facilmente em supermercados, mercearias ou feiras, e cujos preços nunca representam um grande peso no orçamento familiar. Outro tipo de alimentos que implica soltar um pouco mais os cordões à bolsa é a comida pré-confeccionada, como é o caso dos hambúrgueres, salsichas, lasanhas, etc. No entanto, estes alimentos não são consumidos todos os dias e pode sempre aproveitar-se um dia menos ocupado, como um sábado por exemplo, para fazer uma certa quantidade de hambúrgueres, rissóis de soja, croquetes de lentilhas, etc., e congelá-los para os utilizar posteriormente durante os dias da semana. Apenas não devemos esquecer que os alimentos pré-confeccionados comprados não devem ser consumidos numa base diária, devido ao seu elevado teor de conservantes e açúcares.Também uma embalagem de 500g de soja fica a um preço muito baixo quando comparada com um pedaço de carne com o mesmo peso. Um outro sinónimo de poupança está relacionado com a conservação e preparação dos alimentos. Na cozinha vegetariana, os alimentos são aproveitados quase na sua totalidade (não há espinhas, ossos, gordura), e até mesmo os talos de couves, de brócolos e de outros vegetais podem ser cozinhados. Os alimentos conservam-se igualmente durante mais tempo.
Economicamente, a dieta omnívora tem produzido tragédias. Nas últimas décadas a produção de grãos, só nos EUA, aumentou em quase 100%. Mas calcula-se que actualmente os rebanhos americanos consomem 85% de todo o milho, cevada, aveia e soja produzidos e não exportados.
Uma extensa porção do país é utilizada para produzir carne de vaca--uma terra que poderia ser usada para cultivar alimentos vegetarianos e alimentar muito mais pessoas do que a carne produzida é capaz...
33% dos grãos produzidos no mundo e 70% dos grãos produzidos nos USA são para alimentar os animais criados para o nosso consumo.
Muitas das nações em desenvolvimento plantam e exportam grãos para alimentar o gado das nações Ocidentais, enquanto que a sua população morre de fome.
A maioria das pessoas concorda que desperdiçar comida não é uma atitude correcta, nem económica. Contudo, todo o esforço e energia para produzir cerca de 1 quilograma de proteína de carne desperdiça cerca de 16 quilos de proteínas de grãos. Este desperdício, apenas nos Estados Unidos, seria suficiente para cobrir 90% do extit{déficit} anual de proteína no mundo inteiro.
Ser vegetariano reduz também os custos com a saúde pública.

Sem dúvida, e como já Albert Einstein disse, ”se o mundo inteiro adoptar o vegetarianismo, isso poderá modificar o destino da humanidade”, e poderá haver muito menos pessoas subnutridas ou a morrerem de fome um pouco por todo o mundo.

Alguns números
Se criarmos um boi nos 4 hectares necessários, teremos 39 quilos de proteína após quatro anos (o período que ele precisa para estar apto a ser consumido). Se plantarmos arroz nesta mesma área e no mesmo período de tempo, obteremos 1520 quilos de proteína. Isto sem contar com os demais nutrientes.
Um adulto com 70 quilos consome cerca de 70 gramas de proteína por dia, o que significa que, se criarmos gado, teremos proteína para cerca de um ano e meio. Se, pelo contrário, plantarmos arroz, teremos cereal para alimentar este homem durante cerca de 60 anos. Em poucas palavras, isto significa multiplicar o número de pessoas que poderiam ser alimentadas numa mesma área e no mesmo espaço de tempo.


A questão Ética


-Uma das principais razões que leva a que as pessoas se tornem vegetarianas é o respeito pelos animais. Para muitos, a decisão de se tornarem vegetarianos prende-se com a vontade de eliminar todos os tipos de exploração e experiências sobre animais.A competição para produzir carne, ovos e derivados de leite baratos leva a que os animais para consumo humano sejam tratados como objectos e mercadorias. As condições em que os animais são criados são cada vez piores: espaços minúsculos, condições stressantes, más condições de transporte, as crias são retiradas à mãe, etc.
Peter Singer, filósofo da Princeton University e autor do livro Animal Liberation (Libertação Animal), afirmou que “todos os argumentos para provar a superioridade humana não conseguem desmentir esse facto: no sofrimento, os animais são iguais à nós”.
Apesar de ser quase impossível evitar todos os produtos que estejam de alguma maneira vinculados ao sofrimento dos animais, ao rejeitarem-se os produtos primários pelos quais os animais são mortos e explorados, está-se a retirar o apoio à indústria pecuária e consequentemente a reduzir o sofrimento.
Tendo em conta que um omnívoro consome em média 80 animais por ano e que a população mundial não-vegetariana é de biliões, depreende-se que o número exacto de animais mortos para a alimentação humana será muito elevado. Sabe-se que só nos EUA se consomem anualmente mais de 10 biliões de animais.
Sendo que a esperança média de vida em Portugal é de 75 anos, um omnívoro consome cerca de 6000 animais durante a sua vida. Por conseguinte, um vegetariano, só pelo simples facto de não consumir carne, poupa muitas vidas.
Ao ser-se vegetariano está-se a privilegiar o respeito pelo outro e pelos animais. Ser vegetariano é, sem dúvida, uma forma mais harmoniosa e compassiva de encarar os animais e o mundo. Uma opção mais natural de vida e de estar em sintonia com natureza e consigo próprio.
Há também aqueles que se tornam vegetarianos por opções espirituais ou religiosas. Em certas religiões o vegetarianismo é um elemento básico para que um indivíduo se torne mais apto e mais encorajado a amar Deus e todas as suas criaturas.
Os Hindus e os Jainistas são exemplos de correntes religiosas que defendem o vegetarianismo. Também muitos Adventistas do Sétimo Dia e Budistas são vegetarianos.

“Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade.”Albert Einstein

“O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã, e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder.”Buda

“Ser vegetariano é discordar: discordar do curso que as coisas tomaram hoje. Fome, crueldade, desperdício, guerras – precisamos nos posicionar contra estas coisas. O vegetarianismo é minha forma de me posicionar.”Isaac Bashevis Singer

5 de julho de 2009

Parabéns filha!

Obrigada por me teres escolhido para tua mãe. O facto de partilharmos o mesmo eixo de evolução Caranguejo/Capricornio, e outras semelhanças astrologicas, não é mera coincidêcia. És o meu maior desafio e o meu maior orgulho, sem dúvida que és uma das polarizadoras principais do meu crescimento.
Que realizes todo o potencial que trazes já contigo... que reveles a cada passo que dás o ser especial que és, porque tu irradias naturalmente a alegria de viver, a vontade e obstinação que te levarão a vencer, a doçura e inocência que te conduzirão ao amor universal, e a garra e força de uma verdadeira guerreira...
Meu Amor...Que a tua vida seja repleta, que os ensinamentos te sejam faceis e que o teu caminho se concretize.
Parabéns pequena Fada Morgana!

2 de julho de 2009

Sobre os Peixes...


Retirado daqui Obrigada Nova-Lis :)

É impossível compreender suas verdadeiras motivações, porque elas mudam o tempo todo, como as marés dos oceanos. Peixes estão ligados a um reino sem fronteiras. Você busca nada menos que o próprio segredo da fonte da vida. Como você não consegue encontrá-lo, não é à toa que seu desapontamento e raiva do mundo possam ser tão grandes quanto suas aspirações. Dizem que esse último signo contém um pouco de todos os outros e ninguém é mais camaleônica que você.
Você tem uma fluidez e uma complexidade que podem ser encantadoras e enfurecedoras ao mesmo tempo. Há tantas pessoas dentro de você que os outros se perguntam quando a verdadeira pisciana irá surgir e aparecer. Às vezes você demonstra uma estranha passividade ou inércia diante de uma crise. Tomar decisões significa escolher uma coisa em detrimento da outra e, para você, todas as escolhas têm um lado verdadeiro. Ver a relatividade da verdade é um grande dom, porque a torna tolerante e compassiva - ocasionalmente, incrivelmente relaxada.
Essa indiferença calma e sábia com a qual você encara as transgressões humanas não se aplica somente às suas próprias transgressões. Você consegue ficar sentada calmamente enquanto sua amante vai embora, suas crianças a insultam, seu chefe empilha insultos sobre sua cabeça e o proprietário de seu apartamento a despeja. Piscianas parecem aceitar o azar como se tivessem nascido com ele, esperá-lo e, até mesmo, dar-lhe as boas vindas. Mas vocês sabem algo que os outros signos não sabem: todo esse sofrimento humano tem pouco significado quando seus olhos e seu coração estão focalizados no grande Uno.
Peixes é o signo místico. É preciso admitir que há piscianas por aí que são quase uma caricatura do pensamento racional e científico. Esses são os peixes assustados com o caos de suas próprias profundezas. No entanto, mergulhando ainda mais fundo, você verá uma forte busca espiritual em cada pisciana, a menos que suas defesas sejam incrivelmente rígidas. E essa busca inclui a si mesmo. Isso não significa religiosidade de uma forma ortodoxa. É que você tem uma sensação intuitiva de outras realidades, algo mágico e evasivo, uma unidade transcendente que torna a rotina do dia-a-dia sem graça e sem sentido.
Você também tem um profundo conhecimento instintivo da futilidade de muitos desejos humanos. A ambição humana, as paixões poderosas, luxúria, egoísmo... essas motivações humanas simples geralmente não exercem muito poder sobre você. Lá no fundo, você não as leva tão a sério. Afinal de contas, como dizem no Oriente, isso é só maya - ilusão. Como é de um signo de água, você é profundamente sensível às correntes secretas que existem sob a máscara comum do comportamento humano.
É difícil enganar uma pisciana. No entanto, enquanto outros responderão defendendo a si mesmos e acirrando ressentimentos, você olhará, verá, sentirá pena e perdoará. Muitas vezes você deixa que os outros se aproveitem de você, não porque é ingênua, mas porque sente pena de todo o tipo de gente. Esse mundo material não é o verdadeiro para você; você segue um outro ritmo.
Você se move em um mundo onde todos os pensamentos e ações têm milhares de associações que se ramificam até o infinito e nada nunca é simples e claro. É difícil para você discriminar, limitar-se a si mesma. Isso poderá levá-la ao excesso, a alguns problemas sérios com comida, álcool, drogas ou à extravagância financeira. A compensação para essa falta de limites perturbadora é sua imaginação sem fim. Até mesmo piscianas extremamente defendidas e hiper-racionais têm essa faculdade maravilhosa escondida em si.
O mundo das artes e da ciência intuitiva (como a informática, a matemática pura e a física) está repleto de piscianas bem dotadas. Dentro de si você carrega uma chave para o reino vasto e misterioso da psique inconsciente e isso lhe foi dado ao nascer como um presente. O problema é que, uma vez dentro dessas águas, você tem dificuldade de voltar. Lidar com a realidade mundana pode ser um verdadeiro problema para a pisciana. Embora sua intuição possa ser super rápida e seu intelecto brilhante, você muitas vezes não percebe algo simples, como o vencimento da conta de eletricidade.
Você também é uma romântica incurável. Algumas piscianas têm muitas defesas para esconder essa tendência, mas você nasceu romântica e será sempre uma romântica. E os romances não são só casos de amor. Você precisa de mágica e fica mais facilmente entediada que qualquer outro signo. As únicas coisas realmente consistentes em você são sua aliança com uma realidade maior e mais profunda e seu amor pela necessidade de mudança. Não importa o trabalho mais seguro, o status social mais convencional e o orçamento que garanta sua pensão na sua velhice: você os trocará todos por flores, a qualquer momento.