“Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos”. O existir é um perpétuo mudar, um estar constantemente sendo e não-sendo, um devir perfeito; um constante fluir...

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13 de março de 2011

A Fisica Quântica


A Física Clássica é um conhecimento organizado que estuda a matéria em três estados físicos como sólida, líquida e gasosa, bem como a energia que é a propriedade de um sistema em realizar trabalho, em suas variadas formas: química, eletromagnética, calorífica, mecânica, entre outras.

Graças a mentes brilhantes como Galileu Galilei, Newton, e Einstein (entre outros)  alcançámos o macrocosmo e desenvolveram-se muitas tecnologias e conhecimentos, como no caso da Teoria das Marés que explica o movimento regular de subida e descida do nível do mar, tal conhecimento só se tornou possível com a descoberta do resultado da atração que a Lua exerce sobre a Terra. Outro exemplo foi o cálculo das órbitas de diversos planetas, bem como a descoberta de alguns deles.

Resumindo, a Física Clássica partia de um ponto inicial localizado, que ao se deslocar por uma trajetória sabida, com uma velocidade conhecida, num espaço de tempo constante, poder-se-ia prever um ponto futuro com bastante objetividade, portanto, a realidade podia ser determinada e conhecida. 

No início do século XX, o físico alemão Max Planck (1858-1947) estabeleceu uma teoria chamada de Teoria Quântica, que se propunha a estudar a física do átomo, ou seja, a distribuição de energia no átomo. Ela experimentou e comprovou, e em parte subvertia conceitos aceitos e arraigados da Física Clássica, nascia a partir daí a Física Quântica, que era aplicada, no seu início, ao microcosmo. Disse Max Planck que o Universo não era tão previsível, e que nem tudo poderia ser localizado e determinado com exatidão. E disse mais: que a realidade observada era apenas uma das probabilidades, entre muitas existentes. E que o mundo era subjetivo. Para os físicos clássicos, o átomo era invisível, indivisível, material e homogéneo, e o meio cientifico foi abalado por acesas discussões.

De acordo com a Teoria Quântica, as energias radiantes, tais como os raios X, raios cósmicos, entre outras, são descontínuas e apresentam-se em pequenas quantidades chamadas de quantas de energia. O valor do quanta de energia varia de acordo com o tipo de radiação. A Física Quântica estudou os corpos, as partículas muito pequenas: átomos, moléculas e células. Ela estudou o interior dos átomos (elétrons, prótons e nêutrons) e sua interação com a radiação de luz. No interior do átomo existem partículas subatômicas; são partículas menores que o próprio átomo. Na eletrosfera encontramos partículas chamadas elétrons, que apresentam carga elétrica negativa (e-). A massa dos elétrons é muito pequena em relação à massa dos prótons. Os prótons apresentam massa 1.840 vezes maior do que a massa dos elétrons. No núcleo encontramos, basicamente, dois tipos de partículas, os prótons, que apresentam carga elétrica positiva (p+) e os nêutrons, que apresentam carga nula (n0). Além das três partículas fundamentais (elétrons, prótons e nêutrons), são conhecidas, atualmente, outras partículas subatómicas. O nome quântica vem de “quantum”, ou seja, quantidade de energia, ou, mais especificamente, “pacote de energia irradiada”. Quanta (plural) é a menor quantidade de energia irradiada em porções ou pacotes, capaz de criar matéria (ponto de encontro entre corpo e espírito). Matéria é energia condensada e Max Planck afirmou que a energia não era irradiada continuamente, mas sim, em “saltos”, em pulsos, em pacotes, de modo disperso, aleatório, e nesse trajeto ocorrem fenômenos e acontecimentos, que não são previsíveis à luz dos conhecimentos científicos na Terra”.

Desde a descoberta, em 1905, por Albert Einstein, das propriedades corpusculares das ondas eletromagnéticas, através do efeito fotoelétrico, passaram-se quase 20 anos, antes que alguém especulasse sobre a possibilidade de o inverso também ser válido. Em 1924, o físico francês Louis de Broglie (1892-1987) apresentou a teoria de que a matéria possuía tanto características ondulatórias quanto características corpusculares. Max Planck observando o movimento dos elétrons viu que esses se comportavam com dualidade: ora apareciam com forma de partícula, massa rígida de tamanho diminuto, e ora apareciam com forma de onda, onde os elétrons não podem ser localizados com exatidão, em qual região da onda eles estão, a não ser por probabilidades matemáticas. A energia não fluía continuamente no microcosmo, como afirmavam os Físicos Clássicos. A energia é radiação eletromagnética irradiante que ora aparece como partícula e ora como onda, nunca aparecendo em conjunto. E no intervalo, por onde andariam os elétrons? O modo como eles aparecem dependerá do tipo de interação que eles estão realizando. Quando aparecem como partículas, por elas serem duras, rígidas, não vibram, não oscilam, e, desta forma, os elétrons se permitem localizar. Quando aparecem como onda, só podem ser localizados com exatidão, a não ser por probabilidades matemáticas, com aplicação de fórmulas matemáticas. Quando o elétron acaba de emitir energia e, conseqüentemente, perde energia, ele desaparece, e não tem mais realidade objetiva. Depois de certo tempo ele aparece em algum lugar, que ninguém é capaz de determinar. A Física Clássica afirma que para haver interação de algo com algo é necessário que sejam trocadas informações entre as partes, ou seja, que haja troca de sinais eletromagnéticos à velocidade da luz, e em determinado espaço de tempo.

A Física Quântica colocou por terra essa premissa. O elétron quântico pode-se comunicar com um outro, instantaneamente, sem qualquer troca de informação. O que um elétron está “vivendo” os outros sabem. Deduz-se então que os elétrons estão interconectados pelo campo cósmico. Portanto, a única realidade objetiva é o campo cósmico. Tudo é o UM e o TODO. Quando o átomo se adensa, manifesta-se sob a forma de coisa, animal ou pessoa, com as frequências próprias de suas vibrações. Quando se sutiliza, manifesta-se como espírito, como consciência. 

Um comentário:

Ana Carvalho disse...

xiça! eu ando mesmo de olhos em bico com a Física Quântica :D
Beijos e Namasté!