O arrepio percorreu-lhe a pele subindo-lhe pelo corpo nu e morno. O choque térmico ajudou-a a focar-se novamente. Há mais de um ano que não se viam, e da última vez ele tinha-se retraído por ela ser também filha de um chefe e muito nova.
Tinha aquecido as noites geladas das estepes com os seus pensamentos sobre ele, sonhando de olhos abertos com o momento em que regressaria àquela aldeia...trabalhara afincadamente, levando as suas técnicas preferidas ás raias da perfeição, ocupando todo o tempo que podia para não pensar em Herim. Até porque nem sabia se ele ainda estaria lá.
Mas os Deuses eram-lhe favoráveis...e os próprios pais tinham escolhido contar-lhe a missão e pedir-lhe que fizesse parte dela. As irmãs de Mahar não lhe tinham facilitado a vida a partir daí, há muito que sentiam o favoritismo dela como uma ameaça. Mas Mahar não se importava. Todos na Tribo gostavam dela e ela preferia muitas vezes dormir ao relento com o seu cavalo em vez de ir para a tenda da familia.
Mahar sorriu ao sentir o calor do olhar Herim...e entrou na água lentamente, sob o brilho das primeiras estrelas. Sentia-se estranhamente nervosa e esperava que a água fria a ajudasse a recuperar a sua habitual confiança e naturalidade.
Herim observou cada movimento de Mahar, que após submergir na água, desembaraçava agora o cabelo encaracolado com os dedos esguios. Admirou-se com a sua suavidade, em contraste com a sua postura normalmente aguerrida. Não conseguia deixar de a olhar. Mahar cantarolava baixinho uma melodia antiga. Herim recordava-se que a tinha ouvido na grande festa do Verão passado...observou como as suas mãos percorriam agora o corpo que ele ansiava tocar, lavando a sujidade e fazendo-o adivinhar o calor que dele se desprendia...
Mahar olhou-o e sorriu. O som de música e da batida dos tambores elevou-se da aldeia, de onde irradiava uma luz alaranjada...a fogueira estava acesa.
Herim sorriu em resposta. A aldeia não era o único local onde se acendera uma fogueira. Como sempre, não precisaram de falar. A comunicação entre eles fluía facilmente desde o momento em que se haviam conhecido. Herim indicou-lhe com o olhar a margem dourada a Sul, onde um conjunto de coniferas oferecia um refugio tentador, fazendo-lhe sinal para que o seguisse. Mahar assentiu mergulhando para mais perto de Herim e juntos iniciaram a travessia que os levaria para onde queriam.
Mas os Deuses eram-lhe favoráveis...e os próprios pais tinham escolhido contar-lhe a missão e pedir-lhe que fizesse parte dela. As irmãs de Mahar não lhe tinham facilitado a vida a partir daí, há muito que sentiam o favoritismo dela como uma ameaça. Mas Mahar não se importava. Todos na Tribo gostavam dela e ela preferia muitas vezes dormir ao relento com o seu cavalo em vez de ir para a tenda da familia.
Mahar sorriu ao sentir o calor do olhar Herim...e entrou na água lentamente, sob o brilho das primeiras estrelas. Sentia-se estranhamente nervosa e esperava que a água fria a ajudasse a recuperar a sua habitual confiança e naturalidade.
Herim observou cada movimento de Mahar, que após submergir na água, desembaraçava agora o cabelo encaracolado com os dedos esguios. Admirou-se com a sua suavidade, em contraste com a sua postura normalmente aguerrida. Não conseguia deixar de a olhar. Mahar cantarolava baixinho uma melodia antiga. Herim recordava-se que a tinha ouvido na grande festa do Verão passado...observou como as suas mãos percorriam agora o corpo que ele ansiava tocar, lavando a sujidade e fazendo-o adivinhar o calor que dele se desprendia...
Mahar olhou-o e sorriu. O som de música e da batida dos tambores elevou-se da aldeia, de onde irradiava uma luz alaranjada...a fogueira estava acesa.
Herim sorriu em resposta. A aldeia não era o único local onde se acendera uma fogueira. Como sempre, não precisaram de falar. A comunicação entre eles fluía facilmente desde o momento em que se haviam conhecido. Herim indicou-lhe com o olhar a margem dourada a Sul, onde um conjunto de coniferas oferecia um refugio tentador, fazendo-lhe sinal para que o seguisse. Mahar assentiu mergulhando para mais perto de Herim e juntos iniciaram a travessia que os levaria para onde queriam.
Há 35 anos atrás:
Os elfos correram apressados para dentro da gruta de onde emanava uma luz de um dourado alaranjado nunca visto, nem pelos do povo antigo. As fadas rodeavam os dois pequenos seres de Luz, maravilhadas com tal dança vibracional. Apenas existiam dois seres que emitiam tais vibrações quando em união, Lywaren e Yarandar...
Na 15ª Dimensão:
"Eridanis e Siurd..." murmurou Yuven com um lampejo azulado de um sorriso. Monitorizava-os, a eles, e aos milhões de seres de luz que já espalhara pelo Universo, em vários planetas, várias missões...
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