“Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos”. O existir é um perpétuo mudar, um estar constantemente sendo e não-sendo, um devir perfeito; um constante fluir...
"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade." ''Espero a partida com alegria... e espero nunca mais voltar... Frida'' (última entrada no seu Diário)
Muito haveria para dizer sobre esta Mulher...tanto que não encontro espaço suficiente nas palavras. Por vezes o silêncio diz mais. Talvez porque Frida foi a MULHER que me ensinou a olhar a arte para além dela própria. Por não gostar dos seus quadros pelas técnicas, cores ou estilo...mas sim pelas emoções fortíssimas e simbolismo que carregam e transmitem a quem quiser olhar com o coração. Foi assim que conheci Frida...o desconforto que o seu pincel me causou levou-me a descobrir a mulher que o segurava. Levou-me a trilhar um pouco do seu caminho, a entender a sua dor, a partilhar o seu olhar e a reconhecer a sua dualidade.
Tristeza demais! Infelizmente ando como um catalisador. Por isso me afasto de qq coisa que transmite sentimentos negativos. E apesar da força e coragem dessa artista, a tristeza ainda me incomoda mais que o talento me atrai. Um abraço
Siala querida! Belíssima interpretação deu ao tema de hoje! Você já sabe que não gostei da energia que senti da obra em questão. Creio que o que está fazendo a diferença é justamente saber o que considero arte. Arte para mim: me encanta, me enleva, faz viajar...e nenhum desses ítens senti ao pesquisar sobre a Frida Kahlo. Achei até bonitas certos quadros, mas a energia...hummm...muito ruím! Fazer o que não é amiga!? Agora você se saiu muito bem... muito bem mesmo! Beijo doce. Astrid Annabelle
Lu, entendo perfeitamente. Se eu tivesse conhecido Frida em certas fases da minha vida, teria o mesmo impulso que vc :) e por outro lado...que seria das outras cores se todos gostássemos do amarelo, não é ? ;) Namasté!
Lindíssima postagem, muito bem feita e com os vídeos para passarmos momentos muito elucidativos.
Nesta série de postagens, este é o quadro que mais reacções fortes suscitou. Várias bloguistas não hesitaram em dizer que a energia as perturbava e eu admiro essa sinceridade.
No entanto, não foi isso que eu vi. Não vejo nada de negativo no quadro, acreditando mesmo que passa uma mensagem muito clara.
A vida sofrida de Frida, foi escolhida por ela própria, para limpar carmas passados. Conseguiu. O que acontece é que ela superou-se na Escola do Sofrimento.
A Frida é um exemplo perfeito de como um carma fortíssimo, pode transformar-se em genialidade, através da arte e da militância pela vida.
Tenho a certeza que o seu Ser brilha a alturas incomensuráveis, tendo deixado a sua 'pegada' neste planeta.
Em contrapartida, 'eu' passarei como mais um 'del montón'.
Tenho que responder ao teu email, mas só amanhã, tá?
Astrid :) Está em seu pleno direito não gostar! Entendo perfeitamente porquê, sem dúvida que a obra de Frida nos transmite emoções muito pesadas e fortes... Eu admiro esta mulher e a sua obra pela forma que ela tem de se expôr nua e cruamente, numa dualidade assombrosa e numa verdadeira viagem de auto-conhecimento e expurgação através da pintura. Mas não teria nenhuma obra dela em minha casa... ;) Namasté!!
Siala, a maioria das pessoas não conseguiram compreender o que eu quis ao fazer essa blogagem. Não era ver Frida ou Degas ou Monet: era ver a tela, sem pensar no autor ou na vida dele, era "entrar" e imaginar o que aquela paisagem ou rosto nos diz ao olhar para ele...vc conseguiu entender-me, felizmente, mesmo falando de Frida. Lindo o que escreveu...beijos,
António, exactamente! É que é isso mesmo!! A vida de e obra de Frida são para mim um exemplo, uma verdadeira inspiração! Estive a ver o Mapa Natal dela...já imprimi e é um dos mapas que vou utilizar para as minhas experiências...Eu vejo na obra de Frida o exercício do seu livre arbítrio entre a fuga á realidade através de uma possível auto destruição e total anulação enquanto ser humano, e um caminho de auto-recriação, purga e auto-conhecimento e aceitação através da aplicação de uma energia criadora que lhe vem das entranhas...é simplesmente avassalador o que ela me transmite em termos de lição de vida! Quanto ao email, sem pressas António :) sei que estás com muito trabalho e com problemas de ligação! Namasté!
Glorinha, para mim é impossível falar da obra de Frida sem referir a Mulher, ou falar da mulher sem referir a obra :) Para mim este foi o melhor quadro até agora!!!!!!!! Namasté!
Creio que todos nós nos emocionamos com a arte de Frida, mas pela emoção que nos transmite. A dor, o sofrimento, a busca pela libertação, são quase palpáveis. E o maior exemplo que nos deixou, foi de perseverança e superação, além do amor a sua arte.
Siala Muitos dos participantes da blogagem ficaram de castigo hoje. A Glorinha nos colocou de joelhos no milho, você viu? rsrsrrs Mas eu realmente não consegui fazer o que foi proposto. Ao olhar a tela eu só via escuridão, falta de emoção, sei lá. Parabéns pelo post. bjs
Siala, como ela era simbólica em suas pinturas! Agradeço pois pude adentrar o Universo de Frida Kahlo com sua postagem! Era poesia pura o que ela pintava ainda que doída...! Assisti aos vídeos! Namastê! Beijos de Luz!
Oi, Siala! Sua participação está muito legal, conseguiu atingir o objetivo proposto. E sobre Frida, muitos a veem somente pelo lado triste de sua vida, mas esquecem as cores de suas roupas, as flores que usava para embelezar-se, a garra e vontade de continuar mostrando sua arte, mesmo dentro de tanto sofrimento. um grande abraço carioca
Este é um convite para participar na entrevista colectiva que estou a preparar para a Astrid Annabelle, do «Navegante do Infinito». Publiquei hoje um post com esse convite.
Seria um prazer contar consigo nesta entrevista coletiva à amiga e bloguista Astrid.
William, a dor faz parte desta dimensão. Temos que aprender a aceitá-la e a transmutá-la. Para isso temos também que reconhecer as nosas trevas, tão bem como a nossa luz ;) Beijo enorme! Namasté
Susana, é mesmo...há alturas em que as palavras não conseguem exprimir de todo as emoções. Eu também adoro as borboletas...pela beleza que nos transmitem, mas também pelo seu significado de transformação ;) Namasté
Ale, eu percebi por outras postagens que vc fez e comentários que tinha tido uns contratempos! Ainda bem que gostou! Com estes videos tentei apenas mostrar um pouco mais da mulher e do porquê de uma obra tão simbólica e pesada :) Namasté!
Oi Luma...eu acho que ela apesar de tudo gostava de viver. Eu partilho o sentir dela...embora adore viver, e entenda as razões da minha vida, também eu aguardo o regresso a casa com um sorriso nos lábios...e sinceramente? Gostaria de não ter que voltar cá, pelo menos não nesta dimensão. Namasté!
26 comentários:
Siala,
Tristeza demais! Infelizmente ando como um catalisador. Por isso me afasto de qq coisa que transmite sentimentos negativos.
E apesar da força e coragem dessa artista, a tristeza ainda me incomoda mais que o talento me atrai.
Um abraço
Siala querida!
Belíssima interpretação deu ao tema de hoje!
Você já sabe que não gostei da energia que senti da obra em questão.
Creio que o que está fazendo a diferença é justamente saber o que considero arte.
Arte para mim: me encanta, me enleva, faz viajar...e nenhum desses ítens senti ao pesquisar sobre a Frida Kahlo.
Achei até bonitas certos quadros, mas a energia...hummm...muito ruím!
Fazer o que não é amiga!?
Agora você se saiu muito bem...
muito bem mesmo!
Beijo doce.
Astrid Annabelle
Lu, entendo perfeitamente. Se eu tivesse conhecido Frida em certas fases da minha vida, teria o mesmo impulso que vc :) e por outro lado...que seria das outras cores se todos gostássemos do amarelo, não é ? ;)
Namasté!
Siala,
Lindíssima postagem, muito bem feita e com os vídeos para passarmos momentos muito elucidativos.
Nesta série de postagens, este é o quadro que mais reacções fortes suscitou. Várias bloguistas não hesitaram em dizer que a energia as perturbava e eu admiro essa sinceridade.
No entanto, não foi isso que eu vi. Não vejo nada de negativo no quadro, acreditando mesmo que passa uma mensagem muito clara.
A vida sofrida de Frida, foi escolhida por ela própria, para limpar carmas passados. Conseguiu. O que acontece é que ela superou-se na Escola do Sofrimento.
A Frida é um exemplo perfeito de como um carma fortíssimo, pode transformar-se em genialidade, através da arte e da militância pela vida.
Tenho a certeza que o seu Ser brilha a alturas incomensuráveis, tendo deixado a sua 'pegada' neste planeta.
Em contrapartida, 'eu' passarei como mais um 'del montón'.
Tenho que responder ao teu email, mas só amanhã, tá?
Beijos
António
Astrid :)
Está em seu pleno direito não gostar! Entendo perfeitamente porquê, sem dúvida que a obra de Frida nos transmite emoções muito pesadas e fortes...
Eu admiro esta mulher e a sua obra pela forma que ela tem de se expôr nua e cruamente, numa dualidade assombrosa e numa verdadeira viagem de auto-conhecimento e expurgação através da pintura.
Mas não teria nenhuma obra dela em minha casa... ;)
Namasté!!
Siala, a maioria das pessoas não conseguiram compreender o que eu quis ao fazer essa blogagem. Não era ver Frida ou Degas ou Monet: era ver a tela, sem pensar no autor ou na vida dele, era "entrar" e imaginar o que aquela paisagem ou rosto nos diz ao olhar para ele...vc conseguiu entender-me, felizmente, mesmo falando de Frida. Lindo o que escreveu...beijos,
António, exactamente! É que é isso mesmo!! A vida de e obra de Frida são para mim um exemplo, uma verdadeira inspiração! Estive a ver o Mapa Natal dela...já imprimi e é um dos mapas que vou utilizar para as minhas experiências...Eu vejo na obra de Frida o exercício do seu livre arbítrio entre a fuga á realidade através de uma possível auto destruição e total anulação enquanto ser humano, e um caminho de auto-recriação, purga e auto-conhecimento e aceitação através da aplicação de uma energia criadora que lhe vem das entranhas...é simplesmente avassalador o que ela me transmite em termos de lição de vida!
Quanto ao email, sem pressas António :) sei que estás com muito trabalho e com problemas de ligação!
Namasté!
Glorinha, para mim é impossível falar da obra de Frida sem referir a Mulher, ou falar da mulher sem referir a obra :)
Para mim este foi o melhor quadro até agora!!!!!!!!
Namasté!
Oi, Siala!
Creio que todos nós nos emocionamos com a arte de Frida, mas pela emoção que nos transmite. A dor, o sofrimento, a busca pela libertação, são quase palpáveis.
E o maior exemplo que nos deixou, foi de perseverança e superação, além do amor a sua arte.
Um grande abraço
Socorro Melo
Oi, Siala,
São tantas emoções, rsrs!! Mas independente disso, gostei muito de sua postagem e de seu olhar sobre a obra. Bjssssss
Socorro, é exactamente isso que eu vejo na obra de Frida!
Namasté!
Siala
Muitos dos participantes da blogagem ficaram de castigo hoje. A Glorinha nos colocou de joelhos no milho, você viu? rsrsrrs
Mas eu realmente não consegui fazer o que foi proposto.
Ao olhar a tela eu só via escuridão, falta de emoção, sei lá.
Parabéns pelo post.
bjs
Siala, como ela era simbólica em suas pinturas!
Agradeço pois pude adentrar o Universo de Frida Kahlo com sua postagem!
Era poesia pura o que ela pintava ainda que doída...!
Assisti aos vídeos!
Namastê!
Beijos de Luz!
Namaste Siala
Subscrevo o António e o teu silêncio.
Há furacões para os quais todas as palavras são de menos...
Grata pela tua partilha e... até já*
As tua borboletas fazem com que não queira saír daqui*** AMO!
Oi, Siala!
Sua participação está muito legal, conseguiu atingir o objetivo proposto.
E sobre Frida, muitos a veem somente pelo lado triste de sua vida, mas esquecem as cores de suas roupas, as flores que usava para embelezar-se, a garra e vontade de continuar mostrando sua arte, mesmo dentro de tanto sofrimento.
um grande abraço carioca
Olá Siala
Deixo aqui este convite:
Bom dia de sábado,
Este é um convite para participar na entrevista colectiva que estou a preparar para a Astrid Annabelle, do «Navegante do Infinito». Publiquei hoje um post com esse convite.
Seria um prazer contar consigo nesta entrevista coletiva à amiga e bloguista Astrid.
Por favor, clicar aqui para aceder ao post onde peço que deixem as perguntas.
Abraço,
António
«Cova do Urso»
''Espero a partida com alegria... e espero nunca mais voltar... Frida''
Parece que ela não gostava de viver! Tinha suas razões.
Bom fim de semana!
Macá, eu nunca fui boa a seguir regras. Sigo sempre o meu coração. Foi o que fiz, pois para mim a obra desta mulher é ela mesma!
Namasté
Marli, é verdade, são emoções muito muito fortes!
namasté
Marli, é verdade, são emoções muito muito fortes!
namasté
William, a dor faz parte desta dimensão. Temos que aprender a aceitá-la e a transmutá-la. Para isso temos também que reconhecer as nosas trevas, tão bem como a nossa luz ;)
Beijo enorme!
Namasté
Susana, é mesmo...há alturas em que as palavras não conseguem exprimir de todo as emoções. Eu também adoro as borboletas...pela beleza que nos transmitem, mas também pelo seu significado de transformação ;)
Namasté
Beth, exactamente. Daí ela ser um ícone de verdadeira transmutação!
Namasté
Ale, eu percebi por outras postagens que vc fez e comentários que tinha tido uns contratempos! Ainda bem que gostou! Com estes videos tentei apenas mostrar um pouco mais da mulher e do porquê de uma obra tão simbólica e pesada :)
Namasté!
António, já lé estive e deixei as minhas questões :) Mito obrigada pelo convite!
Namasté!
Oi Luma...eu acho que ela apesar de tudo gostava de viver. Eu partilho o sentir dela...embora adore viver, e entenda as razões da minha vida, também eu aguardo o regresso a casa com um sorriso nos lábios...e sinceramente? Gostaria de não ter que voltar cá, pelo menos não nesta dimensão.
Namasté!
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